segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

CAMPO GRANDE (MS)



 Altitude de 542 metros, apesar de ser alta, apresenta topografia plana, com a menor altitude de 490m. e a maior de 701 metros.

 Localizada próxima do Pantanal Sul e Serra da Bodoquena. Fundada por colonizadores mineiros, antes de 1900, que vieram para explorar os campos de pastagens e as águas cristalinas da região.

O nome provém do antigo nome do local que era Arraial de Santo Antônio de Campo Grande. A cidade tem o apelido de “cidade morena”, devido a cor da terra roxa ou vermelha.

Algumas ruas possuem pinturas e esculturas enormes de animais típicos, como os tuiuius, araras, etc. Inúmeras árvores estão plantadas nas avenidas largas, o que contribui para uma extensa área verde, sendo uma das cidades mais arborizadas do país. 

A cidade está localizada no planalto, região que pertence ao cerrado, tornando possível enxergar o horizonte ao fundo da paisagem.



Possui largas e amplas avenidas que se cruzam nos sentidos norte-sul e leste-oeste, que forma um desenho semelhante ao tabuleiro de xadrez. A Avenida Afonso Pena corta toda a cidade. 

Dentro do perímetro urbano existe aldeia indígena. É o segundo estado do país com o maior número de etnias indígenas.

A cidade possui imigrantes bolivianos, paraguaios, japoneses e outros que chegaram no início do século 20.

O fuso horário tem um hora de atraso em relação a Brasília. 

 

Campo Grande é abrangido pelo Aquífero Guarani, que passa por baixo da cidade e mais sete estados são abrangidos: Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná, Goiás, Minas Gerais, Santa Catarina e Mato Grosso. O estado com a maior extensão de abrangência é Mato Grosso do Sul, com 213.700 km².

O município é cortado por riachos e ribeirões, não possui grandes rios. Situado na zona subtropical e na região da savana, apresentando savana lenhosa, savana arbórea aberta, savana arbórea densa, com florestas e campos. 

O Estado de Mato Grosso do Sul foi desmembrado de Mato Grosso em 1977. 

                                                               Vista da cidade 

A cidade não apresenta a condição de pedintes e indigentes, comparado aos grandes centros. Foi a primeira capital a eliminar todas as favelas; os índices de violência são muito baixos, existe segurança e tranquilidade para os moradores.   

Campo Grande possui diversidade de culturas, de músicas, gastronomia e costumes, devido aos costumes indígenas e povos vindos de outros países, regiões e estados.  A população indígena é estimada em cerca de 63 mil pessoas, na qual se destacam os Guarani e Kaiowá, os Terena, os Kadiwéu, os Ofaié e os Guató. Os primeiros indígenas que mantiveram contato foram os Bororo, com artefatos e plumária de enorme beleza e rito fúnebre complexo.

                                              Monumento ao Índio
                                                        (Parque das Nações Indígenas)  

MÚSICA: encontramos o Sertanejo, Chamamé e Guarânia. No sertanejo destacam-se Almir Sater e Luan Santana. 

GASTRONOMIA – são típicos da região:

Sobá - macarrão com omelete desfiada, caldo de peixe e cheiro-verde. A massa, de trigo sarraceno, ganhou a companhia de caldo de carne, creme de gengibre, shoyu, porco, frango e camarão. Esta comida é proveniente dos imigrantes japoneses que chegaram de Okinawa, local onde existia o preparo do sobá. 

Sopa Paraguaia e Chipa – A sopa é uma torta salgada e úmida com queijo curado, cebola, milho e leite, proveniente do Paraguai. A origem é a mesma da chipa, um pão de queijo de massa compacta, devido a maior quantidade de queijo.

Peixes: pintado, pacu, dourado e outros.
 
Linguiça de Maracaju - preparada com carne bovina picada e deixada de molho em caldo de laranja azeda.  

Na bebida, o Tereré – infusão de erva-mate e água gelada, de tradição paraguaia.  É servido na guampa, geralmente de chifre de boi, preparado fàcilmente para os encontros familiares e com os amigos.  Existem regras definidas numa roda de tereré. Normalmente é consumida nos finais de semana, acompanhada de música.



 

 Para conhecer as atrações turísticas da cidade acompanhado por guia:
City tour – tel: (67) 3321-0800 (www.campograndecvb.com.br).

- Parque das Nações Indígenas – área verde onde circulam tucanos, araras e capivaras.O parque é gramado, com inúmeras árvores preservadas, existem mangueiras, aroeiras, jenipapo, etc. No parque há dois museus: Arte Contemporânea e Culturas Dom Bosco (www.mcdb.org.br) -  exposições e venda de artesanato, apresenta objetos e artes indígenas, acervo de invertebrados, minerais, paleontologia e vertebrados.






Possui 119 hectares de extensão, com pista asfaltada para lazer e esporte e caminhada de 4000m. Existe quadra de esporte, pista de patins e skate, lanchonetes, etc. O lago é está próximo a nascente do córrego Prosa.


 




 - Parque Estadual do Prosa – área de 135 hectares, no local fica a nascente do rio Prosa. Existem trilhas e a prática de esportes radicais. Está anexo ao Parque das Nações Indígenas e Parque dos Poderes. Existe espaços para exposições e o comércio de artesanatos regionais.
 
- Horto Florestal – conhecido como Parque Florestal Antônio de Albuquerque, com espécies de árvores nativas, orquidário, pista de skate e bicicross, teatro de arena, biblioteca pública e centro de convivência para os idosos.

- Parque Anhanduí – possui teatro de arena e sede administrativa, fica na confluência do córrego Segredo com o córrego Prosa.
 
- Parque Estadual Mata do Segredo – com mais de 177 hectares, possui recreação, turismo, educação ambiental e usado para pesquisa científica, pertence ao Exército. Existem outros parques na cidade.

- Parque do Sóter - 

- Museu José Antônio Pereira -

- Lago do Amor -

- Catedral de Nossa Senhora da Abadia – construída em 1880, foi a primeira igreja. Recebeu este nome em homenagem ao santo protetor do fundador da cidade José Antônio Pereira. Atualmente é a Catedral Metropolitana.

- Igreja de São Benedito – a imagem de São Benedito é esculpida em madeira, a igreja foi construída em 1910.

- Paróquias: São Francisco de Assis e São José.

- Praça Ary Coelho – no centro da cidade, o nome foi dado em 1954, em homenagem ao prefeito da época.

- Praça das Araras – possui o monumento das araras, com a finalidade de preservar a arara azul. Existe quadra esportiva, espelho d’água e parque infantil.

- Praça Oshiro Takemori – existem três quiosques no estilo de oca, funciona a Feira Indígena com produtos naturais (milho verde, palmito, raízes medicinais, pimentas, conservas de pequi, etc.) e  artesanato indígena. Fica ao lado do Mercado Municipal, o “mercadão”.

 
 
 - Mercado Municipal - situado no centro, com diversos produtos regionais, pimentas e farinhas variadas, encontra-se também lanchonetes e lojas de artesanatos.

 
 
 
 
 
 - Praça Vilas Boas – construída no formato de peixe, conhecida como praça do peixe. O Bairro Vilas Boas, onde está a praça mora artistas plásticos, músicos e artesãos.

- Relógio Central – localizado no centro, na esquina da Avenida Afonso Pena com a Rua Calógeras, um marco das reuniões e comícios políticos.

- Monumentos:

- Imigração Japonesa (Praça da República)
- Carro de Boi ou Monumento dos Imigrantes (ao lado do Horto Florestal);
- Pantanal Sul (Aeroporto Internacional de Campo Grande);
- Obelisco

Artesanato indígena:

- terena (cerâmica, adornos, objetos em palha e tecelagem)
- kadiwéu – (barro).

         Existem peças esculpidas em osso e couro de peixe. Outras são esculpidas em forma de tuiuiús, onças e garças.

         A Casa do Artesão fica na Av. Afonso Pena na equina da Avenida Calógeras.  


         Feira Central inciada nos anos de 1970, conhecida como “feirona”, possui restaurantes de comidas típicas, venda de roupas, frutas, verduras e artesanato.

 

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

OURO PRETO (MG)


www.ouropreto.mg.gov.br/portaldoturismo

          Cidade situada na Serra do Espinhaço, com altitude de 1.150 metros, a distância  de Belo Horizonte é de 96 quilômetros. O ponto mais elevado é o Pico do Itacolomi com 1772 metros.

                                                     Pico de Itacolomi
 
          O primeiro nome da cidade foi Vila Rica, depois Vila Rica de Albuquerque, para homenagear Antonio de Albuquerque, governador das capitanias de Minas e São Paulo. Por ordem de D. João V, o local passou a se chamar Vila Rica de Nossa Senhora do Pilar, por causa da padroeira da cidade.
 
A origem do nome Ouro Preto provém do “ouro escuro” coberto de uma camada de óxido de ferro, encontrado na região. 


Considerada Patrimônio Cultural Mundial da Unesco. No Centro Histórico encontram-se igrejas, museus, chafarizes, construções históricas, casario colonial do tempo do Ciclo do Ouro e da Inconfidência Mineira. Pelas ladeiras do Centro Histórico o mais prático é andar a pé, as ruas são estreitas e tortuosas, algumas são via de mão única. 

 
 
 

PASSEIOS: 

MINA DA PASSAGEM – www.minasdapassagem.com.br - situada entre Ouro Preto e Mariana. A descida para as galerias subterrâneas são feitas através de um troller que chega a 315 metros de extensão e 120 metros de profundidade, onde existe um lago natural. A temperatura é de 17 a 20 graus. Fundada no início do século XVIII, retirado aproximadamente 35 toneladas de ouro. 

                                                            Entrada 

túnel escavado 
 
rocha de quartzo (seguiam as escavações pela faixa branca, retirando a pirita, onde se encontra o       ouro)
 
                                                                             lago

MINA DO CHICO REI – O nome da mina é proveniente de um africano chamado Chico Rei que chegou em Ouro Preto na condição de escravo para trabalhar na mineração do ouro. Veio como prisioneiro de guerra,  com um dos seus filhos, a mulher e os outros filhos morreram na travessia do Atlântico. Rei de sua tribo, lutou para alforriar seus súditos na América, tornando-se um líder em Ouro Preto. Desativada desde 1888, possui 1,5 km de extensão. Situada no Centro Histórico.  

 
 
 

MINA FELIPE DOS SANTOS – descoberta no fundo de uma residência, possui 170 m de percurso, é preciso se agachar para passar, no final do túnel principal há uma cascata. Está situada no Bairro Alto da Cruz.  

MINA DE SANTA RITA – localizada no Bairro Padre Faria, o guia conta o dia a dia dos escravos da época que garimpavam o ouro.  Existem outras minas na cidade e na região.

TREM TURÍSTICO OURO PRETO/MARIANA (Maria-fumaça)
www.fcasa.com.br/trens-turísticos

                                                               Estação de trem 
 
O trem percorre 18 km entre uma cidade e outra, com história, cultura e belezas naturais, como cachoeiras, montanhas, cânions e o Ribeirão do Carmo. Embarque pode ser em Ouro Preto ou Mariana. Funciona às sextas, sábados e domingos. 


 
Vagão panorâmico

 
 
 
PRAÇA TIRADENTES – local onde foi exposta a cabeça de Tiradentes (Joaquim José da Silva Xavier), Mártir da Independência, em 1792. A estátua de bronze de Tiradentes é o monumento inaugurado em 1894, em homenagem ao mártir. Atualmente dois prédios históricos estão localizados na praça: Museu da Inconfidência (antiga Casa da Câmara e Cadeia, de 1784) e o Museu de Ciência e Técnica (antigo Palácio dos Governadores). 

                                                    Praça Tiradentes

                                                Monumento (Tiradentes)

MUSEU DA INCONFIDÊNCIA – (1785-1855) – abriga coleção de arte sacra dos séculos XVII e XIX e esculturas de Aleijadinho e do Mestre Ataíde. A principal sala do museu é o Panteão da Inconfidência, com diversas sepulturas dos inconfidentes. O museu contém o livro original com a declaração de condenação do mártir Tiradentes e as supostas traves de madeira da forca. 

 
MUSEU DE CIÊNCIA E TÉCNICA – construção de 1741, situado na Praça Tiradentes, no antigo Palácio dos Governadores. Está dividido em setores: mineralogia, metalurgia, mineração e história natural. O acervo contém 23 mil amostras de minérios de todo o mundo, como ouro, pirita, turmalina, topázio e um meteorito de 47 kg encontrado em Itutinga (MG).   

MUSEU DO ORATÓRIO – www.eravirtual.org-  possui mais de 160 oratórios dos séculos XVII ao XX. Existem diversos modelos e formatos: de viagem (portáteis), de quarto de donzela (passados de mãe para filha), de esmoler (usados pelos mendicantes), de ermida (capelas domésticas) e afro-brasileiros.  

MUSEU DO ALEIJADINHO – situado na sacristia da Matriz de N.S. da Conceição, contém algumas obras do artista, como os Quatro Leões de Essa,esculpidos em cedro, e a imagem de São Francisco de Paula, com cabeça de pedra-sabão pintada.  

MUSEU CASA DOS INCONFIDENTES – inaugurado em 2010, único museu municipal da cidade. O local anteriormente era alojamento para hóspedes da Prefeitura. Atualmente expõe acervo mobiliário do cotidiano de uma residência de Ouro Preto oitocentista.   

MUSEU CASA DOS CONTOS – construído entre 1782 e 1784, o local é uma antiga casa de pesagem e fundição do ouro extraído na região. O minério era transformado em barra, reconhecido pelo Império que  cunhava seu brasão, um quinto era descontado e devolvida para o dono. O casarão também foi prisão dos inconfidentes e local da morte de Cláudio Manuel da Costa. Atualmente abriga o forno que transformava ouro em barras, o mobiliário dos séculos XVIII e XIX; na senzala estão as algemas e instrumentos que serviram para tortura escravos.   

MUSEU DE ARTE SACRA – situado no sub-solo da Matriz de N.S. do Pilar, contém acerto de objetos e imagens do século XVIII, como a de N.S. das Mercês esculpida por Aleijadinho, vestes religiosas confeccionadas com fios de ouro, prata e dada. Encontra-se no local o Missal da Antuérpia, livro feito de prata, veludo, madeira e papel, de 1738.

MUSEU CASA GUIGNARD – www.eravirtual.org – expõe telas e desenhos de Alberto Veiga Guignard (1896-1962), fluminense que adotou Ouro Preto como cidade do coração.  

MUSEU DAS REDUÇÕES – situado no distrito de Amarantina, a 23 km. O local abriga 27 réplicas em miniaturas elaboradas em escala de 25 vezes menor que a dos prédios originais, relativas aos monumentos brasileiros que representam ciclos econômicos:
- do ouro (Casa dos Contos - Ouro Preto (MG),
- da cana (Engenho São João - Itamaracá (BA),
- do café (Fazenda Resgate – Bananal (SP),
- da imigração (Estação de Trem – Joinville (SC),
- industrialização –(Usina Marmelos – Juiz de Fora (MG).   

TEATRO MUNICIPAL – CASA DA ÓPERA – Inaugurado em 1770 e reinaugurado em 2007. O camarote central do primeiro andar era de uso da Família Real.  

HORTO DOS CONTOS – área verde que cerca o casario foi transformada em parque, com trilha calçada de 1,5 km. Mirantes pelo trajeto favorecem fotos dos casarões antigos, sobrepostos por cedros e aroeiras.    

 

IGREJAS

A cidade oferece um conjunto completo de arte barroca nas igrejas, esculturas de santos, anjos, cenas bíblicas e pinturas e entalhes de pedra-sabão. 

BOM JESUS DE MATOZINHOS ou SÃO MIGUEL E ALMAS – construída entre 1761 e 1797. Atribui-se a Aleijadinho a portada de pedra-sabão que representa o purgatório. As telas que retratam a Santa Ceia e a Crucificação são de Ataíde. 

PADRE FARIA ou N.S.DO ROSÁRIO DOS BRANCOS – construída entre 1701 e 1704. Afastada do centro e parece uma capela. Os altares dourados tem detalhes em vermelho que demonstra a influência da arte oriental trazida pelos chineses de Macau. No teto a pintura representa a coroação de N.S. do Rosário. Do lado de fora, a cruz papal com três braços  e a torre campanário são separados do corpo da igreja. 

SANTA EFIGÊNIA ou N.S. DO ROSÁRIO DO ALTO DA CRUZ – construída entre 1733 e 1745, a fachada possui duas torres com relógios em cantaria. A técnica da cantaria, do entalhe em pedra,  foi utilizada na formação do núcleo urbano de Ouro Preto, o uso de rochas da região, como o quartzito e a pedra-sabão. Diversos chafarizes da cidade são feitos desse material, com detalhes,  como as carrancas, serpentes marinhas, conchas e pelicanos. Existem também as fachadas com portadas, relógios esculpidos em pedra, interiores em arcos e púlpitos de pura rocha. 

N.S. DO CARMO – construída em 1766, em estilo rococó, a última fase do barroco, possui menos ouro. Na capela-mor existem painéis de azulejos portugueses. São obras de Aleijadinho: a portada, o lavabo da sacristia, os púlpitos e os altares laterais de N.S. da Piedade e São João Batista. O teto da sacristia foi pintada pelo Mestre Ataíde. 


                                       Igreja N. S. do Carmo (no fundo)

MATRIZ N. S. DA CONCEIÇÃO – construída entre 1727 e 1770 – o projeto e a execução foram feitas pelo pai de Aleijadinho, Manuel Francisco Lisboa. As sepulturas de ambos estão no piso da igreja. As pias são de pedra-sabão. O Museu Aleijadinho encontra-se na sacristia. 

N. S. DAS MERCÊS E MISERICÓRDIA – construída em 1771. 

N. S. DAS MERCÊS E PERDÕES – construída entre 1743 e 1772. 

MATRIZ DE N. S. DO PILAR – construída entre 1711 e 1733, possui altares em ouro (mais de 400 kg). Os retábulos mostram o estilo barroco. Os seis altares laterais representam as irmandades e grupos sociais da época. No teto ocorre um efeito óptico causado pela figura do Cordeiro de Deus, onde um dos braços da cruz parece mudar de lado na medida em que a pessoa caminha. O Museu de Arte Sacra possui imagens de N.S. do Pilar, Santa Bárbara e N.S. da Conceição.   

N.S. DO ROSÁRIO DOS PRETOS – de 1765, erguida pelos escravos, possui paredes curvas. A escultura de Santa Helena, à direita, tem o rosto atribuído a Aleijadinho, uma das faces tem traços masculinos e a outra, femininos.  

SÃO FRANCISCO DE ASSIS – construída entre 1765 e 1810. O autor do projeto é Aleijadinho, como também do desenho do medalhão que está na fachada e do lavabo da sacristia feita de pedra-sabão. Mestre Ataíde levou mais de dez anos para pintar o forro da nave, uma de suas maiores obras. No altar-mor, os painéis e quadros laterais são de sua autoria. O forro da nave cria a ilusão de que o teto se projeta para o infinito, imitando o céu. 
 

SÃO FRANCISCO DE PAULA – (1804-1904) está situada no alto uma colina que possui vista panorâmica do Centro Histórico.  

 

CAPELAS:
N.S. DAS DORES
NOSSO SENHOR DO BONFIM
SÃO JOÃO BATISTA
SANT’ANA
SÃO SEBASTIÃO
BOM JESUS DAS FLORES  

FESTIVIDADES
Carnaval, Semana Santa, Semana da Inconfidência, festas juninas, festas de Nossa Senhora do Rosário, Festival de Inverno, Semana do Aleijadinho e festas populares, como o Congado.  

GASTRONOMIA
feijão troperiro, tutu à mineira, frango com quiabo e angu, goiabada com queijo Minas, doce de leite e ambrosia. 

ECOTURISMO
Ouro Preto possui 12 distritos marcados pela beleza da arquitetura colonial, montanhas, trilhas, cachoeiras, artesanato e culinária típica da região. Pelos caminhos da antiga Estrada Real existem paisagens naturais como o Itacolomi, Cachoeira das Andorinhas, Tripuí, Falcão e outras. A região oferece inúmeras minas e curiosas formações rochosas entre as serras.

 

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

POTSDAM (Alemanha)



          Potsdam originou de Poztupimi, derivado dos termos eslavos Pod que  quer dizer “em, abaixo” e dubmi, “carvalho”. O nome Potsdam  significa “em baixo dos carvalhos”.    Antes do século X os eslavos estabeleceram-se no local.

         Considerada Patrimônio da Humanidade pela Unesco, capital de Brandenburgo desde 1990. Fica a 27 km de Berlim. Banhada pelo rio Havel, localizada entre florestas e lagos.






         Sediou a conferência de 1945, concluída com as presenças de Truman, Stalin e Attlee, que manteve a aliança para a derrota do Japão e traçou rumos para o pós-guerra.
 
         Potsdam passou a ser uma cidade-quartel, o Rei Sargento converteu-a numa “Versalhes da Alemanha”. Foi bombardeada e de novo tornou-se a cidade guarnição, porém desta vez do exército russo.

         A cidade é conhecida historicamente como residência dos reis da Prússia e da família Imperial da Alemanha. Entre 1416 até 1918 a cidade fez parte do Império, até a queda dos Hohenzollern.

          Sofreu devastação com a Guerra dos Trinta Anos e os incêndios em 1536  e em 1550.

Atualmente possui três universidades públicas e muitos centros de pesquisa.



         No centro histórico existem diversos monumentos, a antiga Prefeitura, igrejas, museus e Alter Markt que possui 16 metros de altura, um obelisco com o retrato dos arquitetos de Potsdam.
 
Igreja de São Pedro e Paulo - situada no centro histórico.
 


Nikolai-Kirche - edifício neoclássico, encontra-se no Mercado Antigo (Alter Markt), próximos estão o Palácio Real, a antiga Prefeitura, o Portal da Fortuna e o Obelisco de Mármore.
 
 

         A cidade possui três grandes portas:

- Brandenburger Tor (Porta de Brandemburgo) - para lembrar a Guerra dos Sete Anos, foi inspirado no Arco do Triunfo romano, construído em 1770, decorado com figuras de Marte e Hércules.
 
 

- Jägertor – nome da zona de caça real ao norte da cidade

- Nauener Tor – fica no centro de Potsdam, arquitetura neogótica inglesa.

Palácio de Sanssouci – www.sanssouci.deo palácio e seus jardins fazem parte do Patrimônio Mundial da Humanidade (Unesco) - construído para Frederico II (Rei da Prússia), chamado também “Frederico o Grande” (1712-1786). O termo francês Sanssouci significa “sem preocupação”.
 
 
 
 
 
 
 
Palácio  construído em estilo rococó, no alto de uma colina, no centro do parque. O terreno possui quase 300 hectares, lugar preferido de Frederico II, com variados jardins, edifícios de caráter real, o Bairro Holandês e o centro histórico com a pequena Porta de Brandenburgo.
 
 
 
A preferência pela escolha do estilo rococó deve-se ao fato de ser um estilo leve, que tinha harmonia com o uso alegre que ele queria para seu refúgio. O estilo Rococó de arte surgiu no início do século XVIII na França, como continuação do estilo Barroco que representava as cores escuras, temas pesados. O estilo Rococó manifestava a opulência, leveza, graça e divertimento, giravam em volta dos cenários naturais, exteriores e da natureza, ao contrário do Barroco, das batalhas heróicas e figuras religiosas.
 
 
 
 
 
 
 
         A fachada do palácio possui uma proa central com uma cúpula acima do telhado e o nome do palácio em letras de bronze dourado.

As alas laterais na fachada do jardim são protegidas por duas linhas simétricas de árvores que terminam em belvederes independentes, decoradas com ornamentos dourados.

A frente do palácio voltada para o jardim contém as figuras entalhadas de Atlantes e Cariátides, agrupadas aos pares entre as janelas, imitando suportar a balaustrada acima delas. Construídas em arenito, estas figuras de ambos os sexos representam Menades e Bacantes, companheiros de Baco, o deus do vinho. Aparecem também os vasos da balaustrada e os querubins por cima das janelas da cúpula.
 
 

A fachada da entrada norte demonstra contraste, com colunatas segmentadas, colunas coríntias formando duas curvas profundas para fora do palácio. Uma balaustrada com vasos de arenito decora o telhado.
 
 

Depois de vinte anos do Sanssouci, Frederico ordenou a construção do Novo Palácio de Potsdam (Neues Palais), de estilo barroco, que fica na parte oeste do parque.

          A Galeria de Pintura de Sanssouci foi construída entre 1755 e 1764, o mais antigo museu construído por um governante da Alemanha.

         No Novo Jardim, onde se encontra o Palácio de Cecilienhof, lugar idílico onde Stalin, Churchill e Truman firmaram a Paz e a repartição da Alemanha no verão de 1945.

Schloss Cecilienhof – último palácio construído pela família dos Hohenzollern, que governou a Prússia e Alemanha até 1918. O local foi escolhido para a Conferência de Potsdam, em 1945, em que os líderes da União Soviética, Reino Unido e Estados Unidos decidiram formas e normas após a Segunda Guerra Mundial. Situado ao norte do Garten Neuer parque, perto do lago Jungfernsee. Atualmente,as partes do palácio são usados como museu e como hotel.    

Bairro Holandês - o bairro possui 134 edifícios de tijolos vermelhos, estilo holandês, construídos entre 1733 e 1740.  

Alexandrowka - colônia russa com 13 casas de madeira de estilo russo. Foram construídas entre 1826 e 1827 conforme determinação do rei prussiano Friedrich Wilhelm III.