segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

CAMPO GRANDE (MS)



 Altitude de 542 metros, apesar de ser alta, apresenta topografia plana, com a menor altitude de 490m. e a maior de 701 metros.

 Localizada próxima do Pantanal Sul e Serra da Bodoquena. Fundada por colonizadores mineiros, antes de 1900, que vieram para explorar os campos de pastagens e as águas cristalinas da região.

O nome provém do antigo nome do local que era Arraial de Santo Antônio de Campo Grande. A cidade tem o apelido de “cidade morena”, devido a cor da terra roxa ou vermelha.

Algumas ruas possuem pinturas e esculturas enormes de animais típicos, como os tuiuius, araras, etc. Inúmeras árvores estão plantadas nas avenidas largas, o que contribui para uma extensa área verde, sendo uma das cidades mais arborizadas do país. 

A cidade está localizada no planalto, região que pertence ao cerrado, tornando possível enxergar o horizonte ao fundo da paisagem.



Possui largas e amplas avenidas que se cruzam nos sentidos norte-sul e leste-oeste, que forma um desenho semelhante ao tabuleiro de xadrez. A Avenida Afonso Pena corta toda a cidade. 

Dentro do perímetro urbano existe aldeia indígena. É o segundo estado do país com o maior número de etnias indígenas.

A cidade possui imigrantes bolivianos, paraguaios, japoneses e outros que chegaram no início do século 20.

O fuso horário tem um hora de atraso em relação a Brasília. 

 

Campo Grande é abrangido pelo Aquífero Guarani, que passa por baixo da cidade e mais sete estados são abrangidos: Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná, Goiás, Minas Gerais, Santa Catarina e Mato Grosso. O estado com a maior extensão de abrangência é Mato Grosso do Sul, com 213.700 km².

O município é cortado por riachos e ribeirões, não possui grandes rios. Situado na zona subtropical e na região da savana, apresentando savana lenhosa, savana arbórea aberta, savana arbórea densa, com florestas e campos. 

O Estado de Mato Grosso do Sul foi desmembrado de Mato Grosso em 1977. 

                                                               Vista da cidade 

A cidade não apresenta a condição de pedintes e indigentes, comparado aos grandes centros. Foi a primeira capital a eliminar todas as favelas; os índices de violência são muito baixos, existe segurança e tranquilidade para os moradores.   

Campo Grande possui diversidade de culturas, de músicas, gastronomia e costumes, devido aos costumes indígenas e povos vindos de outros países, regiões e estados.  A população indígena é estimada em cerca de 63 mil pessoas, na qual se destacam os Guarani e Kaiowá, os Terena, os Kadiwéu, os Ofaié e os Guató. Os primeiros indígenas que mantiveram contato foram os Bororo, com artefatos e plumária de enorme beleza e rito fúnebre complexo.

                                              Monumento ao Índio
                                                        (Parque das Nações Indígenas)  

MÚSICA: encontramos o Sertanejo, Chamamé e Guarânia. No sertanejo destacam-se Almir Sater e Luan Santana. 

GASTRONOMIA – são típicos da região:

Sobá - macarrão com omelete desfiada, caldo de peixe e cheiro-verde. A massa, de trigo sarraceno, ganhou a companhia de caldo de carne, creme de gengibre, shoyu, porco, frango e camarão. Esta comida é proveniente dos imigrantes japoneses que chegaram de Okinawa, local onde existia o preparo do sobá. 

Sopa Paraguaia e Chipa – A sopa é uma torta salgada e úmida com queijo curado, cebola, milho e leite, proveniente do Paraguai. A origem é a mesma da chipa, um pão de queijo de massa compacta, devido a maior quantidade de queijo.

Peixes: pintado, pacu, dourado e outros.
 
Linguiça de Maracaju - preparada com carne bovina picada e deixada de molho em caldo de laranja azeda.  

Na bebida, o Tereré – infusão de erva-mate e água gelada, de tradição paraguaia.  É servido na guampa, geralmente de chifre de boi, preparado fàcilmente para os encontros familiares e com os amigos.  Existem regras definidas numa roda de tereré. Normalmente é consumida nos finais de semana, acompanhada de música.



 

 Para conhecer as atrações turísticas da cidade acompanhado por guia:
City tour – tel: (67) 3321-0800 (www.campograndecvb.com.br).

- Parque das Nações Indígenas – área verde onde circulam tucanos, araras e capivaras.O parque é gramado, com inúmeras árvores preservadas, existem mangueiras, aroeiras, jenipapo, etc. No parque há dois museus: Arte Contemporânea e Culturas Dom Bosco (www.mcdb.org.br) -  exposições e venda de artesanato, apresenta objetos e artes indígenas, acervo de invertebrados, minerais, paleontologia e vertebrados.






Possui 119 hectares de extensão, com pista asfaltada para lazer e esporte e caminhada de 4000m. Existe quadra de esporte, pista de patins e skate, lanchonetes, etc. O lago é está próximo a nascente do córrego Prosa.


 




 - Parque Estadual do Prosa – área de 135 hectares, no local fica a nascente do rio Prosa. Existem trilhas e a prática de esportes radicais. Está anexo ao Parque das Nações Indígenas e Parque dos Poderes. Existe espaços para exposições e o comércio de artesanatos regionais.
 
- Horto Florestal – conhecido como Parque Florestal Antônio de Albuquerque, com espécies de árvores nativas, orquidário, pista de skate e bicicross, teatro de arena, biblioteca pública e centro de convivência para os idosos.

- Parque Anhanduí – possui teatro de arena e sede administrativa, fica na confluência do córrego Segredo com o córrego Prosa.
 
- Parque Estadual Mata do Segredo – com mais de 177 hectares, possui recreação, turismo, educação ambiental e usado para pesquisa científica, pertence ao Exército. Existem outros parques na cidade.

- Parque do Sóter - 

- Museu José Antônio Pereira -

- Lago do Amor -

- Catedral de Nossa Senhora da Abadia – construída em 1880, foi a primeira igreja. Recebeu este nome em homenagem ao santo protetor do fundador da cidade José Antônio Pereira. Atualmente é a Catedral Metropolitana.

- Igreja de São Benedito – a imagem de São Benedito é esculpida em madeira, a igreja foi construída em 1910.

- Paróquias: São Francisco de Assis e São José.

- Praça Ary Coelho – no centro da cidade, o nome foi dado em 1954, em homenagem ao prefeito da época.

- Praça das Araras – possui o monumento das araras, com a finalidade de preservar a arara azul. Existe quadra esportiva, espelho d’água e parque infantil.

- Praça Oshiro Takemori – existem três quiosques no estilo de oca, funciona a Feira Indígena com produtos naturais (milho verde, palmito, raízes medicinais, pimentas, conservas de pequi, etc.) e  artesanato indígena. Fica ao lado do Mercado Municipal, o “mercadão”.

 
 
 - Mercado Municipal - situado no centro, com diversos produtos regionais, pimentas e farinhas variadas, encontra-se também lanchonetes e lojas de artesanatos.

 
 
 
 
 
 - Praça Vilas Boas – construída no formato de peixe, conhecida como praça do peixe. O Bairro Vilas Boas, onde está a praça mora artistas plásticos, músicos e artesãos.

- Relógio Central – localizado no centro, na esquina da Avenida Afonso Pena com a Rua Calógeras, um marco das reuniões e comícios políticos.

- Monumentos:

- Imigração Japonesa (Praça da República)
- Carro de Boi ou Monumento dos Imigrantes (ao lado do Horto Florestal);
- Pantanal Sul (Aeroporto Internacional de Campo Grande);
- Obelisco

Artesanato indígena:

- terena (cerâmica, adornos, objetos em palha e tecelagem)
- kadiwéu – (barro).

         Existem peças esculpidas em osso e couro de peixe. Outras são esculpidas em forma de tuiuiús, onças e garças.

         A Casa do Artesão fica na Av. Afonso Pena na equina da Avenida Calógeras.  


         Feira Central inciada nos anos de 1970, conhecida como “feirona”, possui restaurantes de comidas típicas, venda de roupas, frutas, verduras e artesanato.