www.ouropreto.mg.gov.br/portaldoturismo
Pico de Itacolomi
A origem do nome Ouro Preto provém do “ouro escuro”
coberto de uma camada de óxido de ferro, encontrado na região.
Considerada Patrimônio Cultural Mundial da Unesco. No
Centro Histórico encontram-se igrejas, museus, chafarizes, construções
históricas, casario colonial do tempo do Ciclo do Ouro e da Inconfidência
Mineira. Pelas ladeiras do Centro Histórico o mais prático é andar a pé, as
ruas são estreitas e tortuosas, algumas são via de mão única.
PASSEIOS:
MINA
DA PASSAGEM – www.minasdapassagem.com.br
- situada entre Ouro Preto e Mariana. A descida para as galerias subterrâneas são
feitas através de um troller que chega a 315 metros de extensão e 120 metros de
profundidade, onde existe um lago natural. A temperatura é de 17 a 20 graus.
Fundada no início do século XVIII, retirado aproximadamente 35 toneladas de
ouro.
Entrada
rocha de quartzo (seguiam as escavações pela faixa branca, retirando a pirita, onde se encontra o ouro)
lago
túnel escavado
MINA
DO CHICO REI – O nome da mina é proveniente de um africano chamado Chico Rei
que chegou em Ouro Preto na condição de escravo para trabalhar na mineração do
ouro. Veio como prisioneiro de guerra,
com um dos seus filhos, a mulher e os outros filhos morreram na travessia
do Atlântico. Rei de sua tribo, lutou para alforriar seus súditos na América,
tornando-se um líder em Ouro Preto. Desativada desde 1888, possui 1,5 km de
extensão. Situada no Centro Histórico.
MINA FELIPE DOS SANTOS – descoberta no fundo de uma residência, possui 170 m de percurso, é preciso se agachar para passar, no final do túnel principal há uma cascata. Está situada no Bairro Alto da Cruz.
MINA
DE SANTA RITA – localizada no Bairro Padre Faria, o guia conta o dia a dia dos
escravos da época que garimpavam o ouro. Existem outras minas na cidade e na região.
TREM
TURÍSTICO OURO PRETO/MARIANA (Maria-fumaça)
O trem
percorre 18 km entre uma cidade e outra, com história, cultura e belezas
naturais, como cachoeiras, montanhas, cânions e o Ribeirão do Carmo. Embarque
pode ser em Ouro Preto ou Mariana. Funciona às sextas, sábados e domingos.
Vagão panorâmico
PRAÇA
TIRADENTES – local onde foi exposta a cabeça de Tiradentes (Joaquim José da
Silva Xavier), Mártir da Independência, em 1792. A estátua de bronze de
Tiradentes é o monumento inaugurado em 1894, em homenagem ao mártir. Atualmente
dois prédios históricos estão localizados na praça: Museu da Inconfidência
(antiga Casa da Câmara e Cadeia, de 1784) e o Museu de Ciência e Técnica
(antigo Palácio dos Governadores).
Praça Tiradentes
Monumento (Tiradentes)
MUSEU
DA INCONFIDÊNCIA – (1785-1855) – abriga coleção de arte sacra dos séculos XVII
e XIX e esculturas de Aleijadinho e do Mestre Ataíde. A principal sala do museu
é o Panteão da Inconfidência, com diversas sepulturas dos inconfidentes. O
museu contém o livro original com a declaração de condenação do mártir
Tiradentes e as supostas traves de madeira da forca.
MUSEU
DE CIÊNCIA E TÉCNICA – construção de 1741, situado na Praça Tiradentes, no
antigo Palácio dos Governadores. Está dividido em setores: mineralogia,
metalurgia, mineração e história natural. O acervo contém 23 mil amostras de
minérios de todo o mundo, como ouro, pirita, turmalina, topázio e um meteorito
de 47 kg encontrado em Itutinga (MG).
MUSEU
DO ORATÓRIO – www.eravirtual.org- possui mais de 160 oratórios dos séculos XVII
ao XX. Existem diversos modelos e formatos: de viagem (portáteis), de quarto de
donzela (passados de mãe para filha), de esmoler (usados pelos mendicantes), de
ermida (capelas domésticas) e afro-brasileiros.
MUSEU
DO ALEIJADINHO – situado na sacristia da Matriz de N.S. da Conceição, contém
algumas obras do artista, como os Quatro
Leões de Essa,esculpidos em cedro, e a imagem de São Francisco de Paula,
com cabeça de pedra-sabão pintada.
MUSEU
CASA DOS INCONFIDENTES – inaugurado em 2010, único museu municipal da cidade. O
local anteriormente era alojamento para hóspedes da Prefeitura. Atualmente
expõe acervo mobiliário do cotidiano de uma residência de Ouro Preto
oitocentista.
MUSEU
CASA DOS CONTOS – construído entre 1782 e 1784, o local é uma antiga casa de
pesagem e fundição do ouro extraído na região. O minério era transformado em
barra, reconhecido pelo Império que
cunhava seu brasão, um quinto era descontado e devolvida para o dono. O
casarão também foi prisão dos inconfidentes e local da morte de Cláudio Manuel
da Costa. Atualmente abriga o forno que transformava ouro em barras, o
mobiliário dos séculos XVIII e XIX; na senzala estão as algemas e instrumentos
que serviram para tortura escravos.
MUSEU
DE ARTE SACRA – situado no sub-solo da Matriz de N.S. do Pilar, contém acerto
de objetos e imagens do século XVIII, como a de N.S. das Mercês esculpida por
Aleijadinho, vestes religiosas confeccionadas com fios de ouro, prata e dada.
Encontra-se no local o Missal da
Antuérpia, livro feito de prata, veludo, madeira e papel, de 1738.
MUSEU
CASA GUIGNARD – www.eravirtual.org –
expõe telas e desenhos de Alberto Veiga Guignard (1896-1962), fluminense que
adotou Ouro Preto como cidade do coração.
MUSEU
DAS REDUÇÕES – situado no distrito de Amarantina, a 23 km. O local abriga 27
réplicas em miniaturas elaboradas em escala de 25 vezes menor que a dos prédios
originais, relativas aos monumentos brasileiros que representam ciclos
econômicos:
-
do ouro (Casa dos Contos - Ouro Preto (MG),
-
da cana (Engenho São João - Itamaracá (BA),
-
do café (Fazenda Resgate – Bananal (SP),
- da
imigração (Estação de Trem – Joinville (SC),
-
industrialização –(Usina Marmelos – Juiz de Fora (MG).
TEATRO
MUNICIPAL – CASA DA ÓPERA – Inaugurado em 1770 e reinaugurado em 2007. O
camarote central do primeiro andar era de uso da Família Real.
HORTO
DOS CONTOS – área verde que cerca o casario foi transformada em parque, com
trilha calçada de 1,5 km. Mirantes pelo trajeto favorecem fotos dos casarões
antigos, sobrepostos por cedros e aroeiras.
IGREJAS
A cidade oferece um conjunto completo de arte barroca nas igrejas, esculturas de santos, anjos, cenas bíblicas e pinturas e entalhes de pedra-sabão.
A cidade oferece um conjunto completo de arte barroca nas igrejas, esculturas de santos, anjos, cenas bíblicas e pinturas e entalhes de pedra-sabão.
BOM
JESUS DE MATOZINHOS ou SÃO MIGUEL E ALMAS – construída entre 1761 e 1797.
Atribui-se a Aleijadinho a portada de pedra-sabão que representa o purgatório.
As telas que retratam a Santa Ceia e a Crucificação são de Ataíde.
PADRE
FARIA ou N.S.DO ROSÁRIO DOS BRANCOS – construída entre 1701 e 1704. Afastada do
centro e parece uma capela. Os altares dourados tem detalhes em vermelho que
demonstra a influência da arte oriental trazida pelos chineses de Macau. No
teto a pintura representa a coroação de N.S. do Rosário. Do lado de fora, a
cruz papal com três braços e a torre
campanário são separados do corpo da igreja.
SANTA
EFIGÊNIA ou N.S. DO ROSÁRIO DO ALTO DA CRUZ – construída entre 1733 e 1745, a
fachada possui duas torres com relógios em cantaria. A técnica da cantaria, do entalhe em pedra, foi utilizada na formação do núcleo
urbano de Ouro Preto, o uso de rochas da região, como o quartzito e a
pedra-sabão. Diversos chafarizes da cidade são feitos desse material, com
detalhes, como as carrancas, serpentes
marinhas, conchas e pelicanos. Existem também as fachadas com portadas,
relógios esculpidos em pedra, interiores em arcos e púlpitos de pura rocha.
N.S.
DO CARMO – construída em 1766, em estilo rococó, a última fase do barroco, possui
menos ouro. Na capela-mor existem painéis de azulejos portugueses. São obras de
Aleijadinho: a portada, o lavabo da sacristia, os púlpitos e os altares
laterais de N.S. da Piedade e São João Batista. O teto da sacristia foi pintada
pelo Mestre Ataíde.
Igreja N. S. do Carmo (no fundo)
MATRIZ
N. S. DA CONCEIÇÃO – construída entre 1727 e 1770 – o projeto e a execução foram
feitas pelo pai de Aleijadinho, Manuel Francisco Lisboa. As sepulturas de ambos
estão no piso da igreja. As pias são de pedra-sabão. O Museu Aleijadinho
encontra-se na sacristia.
N. S.
DAS MERCÊS E MISERICÓRDIA – construída em 1771.
N. S.
DAS MERCÊS E PERDÕES – construída entre 1743 e 1772.
MATRIZ
DE N. S. DO PILAR – construída entre 1711 e 1733, possui altares em ouro (mais
de 400 kg). Os retábulos mostram o estilo barroco. Os seis altares laterais
representam as irmandades e grupos sociais da época. No teto ocorre um efeito
óptico causado pela figura do Cordeiro de Deus, onde um dos braços da cruz
parece mudar de lado na medida em que a pessoa caminha. O Museu de Arte Sacra
possui imagens de N.S. do Pilar, Santa Bárbara e N.S. da Conceição.
N.S.
DO ROSÁRIO DOS PRETOS – de 1765, erguida pelos escravos, possui paredes curvas.
A escultura de Santa Helena, à direita, tem o rosto atribuído a Aleijadinho,
uma das faces tem traços masculinos e a outra, femininos.
SÃO
FRANCISCO DE ASSIS – construída entre 1765 e 1810. O autor do projeto é
Aleijadinho, como também do desenho do medalhão que está na fachada e do lavabo
da sacristia feita de pedra-sabão. Mestre Ataíde levou mais de dez anos para
pintar o forro da nave, uma de suas maiores obras. No altar-mor, os painéis e
quadros laterais são de sua autoria. O forro da nave cria a ilusão de que o
teto se projeta para o infinito, imitando o céu.
SÃO
FRANCISCO DE PAULA – (1804-1904) está situada no alto uma colina que possui
vista panorâmica do Centro Histórico.
CAPELAS:
N.S.
DAS DORES
NOSSO
SENHOR DO BONFIM
SÃO
JOÃO BATISTA
SANT’ANA
SÃO
SEBASTIÃO
BOM
JESUS DAS FLORES
FESTIVIDADES
Carnaval,
Semana Santa, Semana da Inconfidência, festas juninas, festas de Nossa Senhora
do Rosário, Festival de Inverno, Semana do Aleijadinho e festas populares, como
o Congado.
GASTRONOMIA
feijão
troperiro, tutu à mineira, frango com quiabo e angu, goiabada com queijo Minas,
doce de leite e ambrosia.
ECOTURISMO
Ouro
Preto possui 12 distritos marcados pela beleza da arquitetura colonial,
montanhas, trilhas, cachoeiras, artesanato e culinária típica da região. Pelos
caminhos da antiga Estrada Real existem paisagens naturais como o Itacolomi,
Cachoeira das Andorinhas, Tripuí, Falcão e outras. A região oferece inúmeras
minas e curiosas formações rochosas entre as serras.