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A parte antiga da cidade está situada no topo de uma
montanha, cercada em três lados, numa curva, pelo Rio Tejo.
Toledo foi capital da Hispânia visigótica até o século
VIII na ocasião da conquista moura da península Ibérica.
Os romanos, visigodos, mouros na Idade Média,
cristãos, muçulmanos e judeus deixaram seus vestígios culturais. A cidade tornou-se reconhecida pela
tolerância religiosa, possuía comunidades de judeus e muçulmanos, até serem
expulsos da Espanha em 1492.
Estação Ferroviária de Toledo - a distância entre Madrid e Toledo é de 73 quilômetros.
Ponte de Alcântara - o nome provém do árabe al-Qantara, que significa ponte. Localizada sobre o Rio Tejo, no sopé do castelo de San Servando, de estilo romano, na Idade Média entrada forçada para peregrinos. É protegida por duas portas fortificadas nas extremidades.
Ponte de Alcântara - o nome provém do árabe al-Qantara, que significa ponte. Localizada sobre o Rio Tejo, no sopé do castelo de San Servando, de estilo romano, na Idade Média entrada forçada para peregrinos. É protegida por duas portas fortificadas nas extremidades.
Puerta de Bisagra - construída na época do Imperador Carlos V, ao realizar
a ampliação e remodelação do Alcázar. Mais tarde foi novamente remodelada, a
fachada contém duas torres semicirculares, sobremonta um escudo imperial esculpido
em granito e coroado com águia de duas cabeças. Os árabes denominaram “Sagra”,
quer dizer loira, talvez por causa de seu solo vermelho. A taifa toledana foi
construída entre 1032-1044, obra muçulmana da primeira metade do século XI. A
distância entre a Porta Nova e a Porta Velha
é de apenas 80 metros.
Puerta del Sol – construída entre 1375 e 1399, porta do mudéjar
espanhol, fortaleza em harmonia. Um arco em ferradura foi adicionado no século
XVI, acima um medalhão relativo a São Ildefonso, inscrito num triângulo, posteriormente
pintado em ambos os lados um Sol e a Lua, motivo da alteração do nome de Portão
de Ferraria para Porta do Sol, há cerca de 200 anos atrás.
Catedral – construída entre 1226 a 1493, em estilo gótico, possui
120 m de comprimento e 60 m de largura, composta por cinco naves, apoiadas por
88 colunas e 72 cúpulas. O altar Barroco é chamado El Transparente, através
de uma fenda no teto penetra luz e faz com que o altar pareça estar se elevando
aos céus. A Catedral possui mais de 750 vitrais. A fachada principal tem três
portas: Porta do Perdão, Porta do Juízo Final e a Porta do Inferno.
Sinagoga Santa Maria La Blanca – construída no século XII como sinagoga, depois
transformou-se em igreja católica. Arquitetura mudéjar, possui cinco naves com
pilares octogonais que sustentam arcos em estilo ferradura, esculpidas. Existe
o contraste entre a simplicidade exterior e a suntuosidade interior, conforme a
tradição oriental. No século XV foi transformada numa igreja da Ordem de
Calatrava. O cardeal Siliceo, em 1550, ocupou a igreja para conversão das
prostitutas arrependidas. No século XVII foi ocupada como quartel. Após a
guerra civil da Espanha, um decreto real do governo entrega para a Igreja
Católica.
Sinagoga de El Transito – situada no bairro judeu, seu nome original era
Sinagoga Samuel Ha-Levy. Como resultado da expulsão em 1492, passou para as
mãos cristãs, convertida em igreja, mas preservadas as inscrições. O quadro
principal, enquanto Igreja, foi Assunção o Trânsito da Virgem, daí a designação
do nome. Um uma sala ao lado do grande
salão da Sinagoga foi instalado o Museo
Sefardi, em 1964, para conservar o legado da cultura hispano-judia.
Igreja
visigoda de San Roman – construída em
estilo mourisco, no século XIII, no local onde existia uma antiga basílica
visigótica. Atualmente abriga o Museu de Conselhos e Cultura visigótica. A
igreja tem três naves, separadas por arcos de ferradura sobre pilares em
visigodo e colunas romanas.
Alcázar – palácio fortificado sobre rochas, situado na parte
mais alta de Toledo. Da época visigótica nada existe, a não ser a porta de
acesso é mantida SO período do tempo árabe de Abd-al-Rahman (835). Numa das
salas subterrâneas, existe reproduzido o quarto de Da. Blanca, infeliz esposa
de D. Pedro I, o Cruel, como memória dos dias tristes de sua prisão na fortaleza.
Em 1810 o palácio foi incendiado pelas tropas de Napoleão.
Igreja Santo Tomé – pequena igreja em estilo mudéjar, abriga o quadro O
Enterro do Conde de Orgaz, obra do pintor El Greco. O Senhor de Orgaz (que
nunca teve o título de Conde), havia um legado em enviar dinheiro para ajudar
o clero e os pobres da paróquia, a ser pago anualmente por moradores da cidade
de Orgaz. O tempo passou, os vizinhos evitaram a acusação, o pastor entrou com
uma ação e venceu, queria colocar na sepultura do caridoso D. Gonzalo Ruiz, uma
imagem para lembrar a lenda piedosa.
Museu de Santa Cruz – do século XVI. Originalmente era um hospital,
transformada em museu no século XIX. O edifício tem uma cruz grega e quatro
pátios. O museu possui dois andares.
San Juan de
Los Reys - O mosteiro, de estilo gótico, foi construído entre
1477 a 1504, pelos Reis Católicos. Fundado pelo rei Fernando II de Aragão e a
rainha Isabel I de Castela, para comemorar o nascimento do filho John e a
vitória política na Batalha de Toro, em 1476, sobre o exército de Afonso V de
Portugal, assegurando-lhes o trono e abrindo caminho para futuros reinos unidos
da Espanha. Em 1504 foi dedicado a São João Evangelista para uso dos
franciscanos frades. Em 1809 o mosteiro foi danificado pelas tropas de
Napoleão. Foi restaurado pela ordem franciscana. A Igreja é de uma nave, quatro abóbodas, pilares e acesso ao
cruzeiro, tribunas reais. Ao redor do pódio, as iniciais dos nomes reais, F e Y
(Fernando e Ysabel). A igreja tem a forma da cruz latina, com braços curtos,
nave alongada. O claustro tem um jardim pequeno, o teto do piso térreo é
formado por abóbadas com figuras de santos e com desenhos de animais e plantas.
Baño de la
Cava – pequena torre fortificada de
origem árabe. Existe a lenda do amor entre o rei visigodo e a filha do
governador de Ceuta, desencadeando a invasão muçulmana.
Castillo de
San Servando - erguido à margem do rio Tejo, o castelo remonta à
construção de um mosteiro, em 1088. O edifício posteriormente foi convertido
numa alcáçova, devido à ameaça muçulmana ao reino cristão. Com a expulsão
definitiva dos muçulmanos da Península Ibérica, a antiga fortificação perdeu
gradualmente a função defensiva. Atualmente
está restaurado e, após ter sido colégio menor, sede das Cortes de Castilla-La
Mancha e residência universitária, encontra-se requalificado como albergue da
juventude da Junta de Comunidades de Castilla-La Mancha e como local de
realização de cursos e conferências. Do castelo avista-se panoramicamente a
cidadela medieval de Toledo e do Rio Tejo.