quinta-feira, 30 de junho de 2011

Baden-Baden (Alemanha)

        Uma das cidades mais antigas, preferida da aristocracia russa e portuguesa. Antes dos romanos a região foi ocupada pelos celtas.

        A cidade possui fonte de água mineral, é uma estância. É cidade da arte, da cultura e do turismo.

        Funciona um cassino desde 1838 e seu freqüentador mais famoso foi Fiódor Dostoiévski, nem sempre teve sorte na roleta. O romance O jogador (1866) foi ambientado em Baden-Baden.  

        Situada no vale do rio Oos, pequeno ribeirão afluente do Reno. Urbanizada nas colinas da Floresta Negra. A parte ocidental da cidade não é cercada por zona arborizada. De qualquer lugar de Baden-Baden pode-se caminhar menos de 2 km e encontrar-se em plena floresta.

        Local eleito por imperadores e reis para passar o verão, se colocou desde muito tempo num lugar de mira, como um lugar ideal para veraneio e balneário.

                                                           Parque de Baden-Baden          

       Trabalharam nas festas grandes artistas como Brahms, Franz Liszt e Schumann. Uma herança artística que continuam hoje em dia com os renomados solistas e orquestras no Palácio dos Festivais, uma das maiores sala de concertos e óperas da Europa.

        As Termas são um presente da natureza, valorizada pelos romanos, e a tradição segue até hoje cuidada por Baden-Baden. Prazer e saúde tem um papel fundamental. Uma combinação de massagens, banhos termais e de vapor que atuam como um bálsamo para o espírito.

        Atualmente as águas límpidas e ricas em minerais são utilizadas para terapias modernas e tradicionais. Os centros de saúde de Baden-Baden dispõem uma variada oferta de programas especializados para o cuidado pessoal. As técnicas de relaxamento, a ioga, terapias, tratamentos médicos e métodos curativos do oriente ajudam a cuidar do corpo, mente e alma.

        Desde o começo da tarde até a entrada da noite, o Balneário se converte num templo das musas e do entretenimento. Ocorrem os concertos, exposições, conferências, cafés concerto, noites de baile e roleta... todo o mundo encontrará o que gosta.



Atrações turísticas:

- La Trinkhalle – um corredor construído entre 1839 e 1842, com colunas coríntias e catorze afrescos. As salas servem como ponto de informação turística, serviços de venda de entrada e café de leitura.

- Balneário – centro da vida social de Baden-Baden, com inúmeras atividades. Neste local encontra-se um dos cassinos mais belos do mundo.

- Teatro – construído entre 1860 e 1862 no estilo da Ópera de Paris (Tardobarroco).

- Museu de Frieder Burda – modernismo clássico e arte contemporâneo.

- Termas de Caracalla – enorme complexo de instalações termais e de sauna com quase mil metros quadrados de superfície aquática.

 
- Friedrichsbad – banho romano-irlandês em um cenário histórico. Desdfute com a combinação de banho, banho de vapor e massagens. Neste local existem as ruínas das antigas termas romanas, de dois mil anos de antiguidade.

- Igreja Stiftskirche – existe um crucifixo do gótico tardio do ano de 1467.

- Novo Palácio – antiga residência dos Condes de Baden. Propriedade privada, não pode ser visitado.

- Museu da Cidade – exposições de arqueologia, pintura, vidro e porcelana e do Cassino.

- Capela Stourdza – capela romano-ortodoxa.

- Avenida Lichtentaler Allee – parque mundialmente conhecido com cerca de 300 classificações de árvores e espécies vegetais.

- Complexo Gönner – estilo modernista criado em 1952.

- Igreja Russa – construída entre 1880 e 1882 em estilo bizantino.

- Palácio dos festivais – inaugurado em 1998, a segunda sala de concertos e teatro de ópera maior da Europa.


Alemanha (literatura, filósofos, compositores, etc)

Os alemães convivem com imigrantes, a maioria de turcos, chega a ultrapassar sete milhões. Hamburgo possui mais mesquitas do que qualquer outra cidade européia.

O alemão é considerado como trabalhador, determinado e eficiente. Os grupos étnicos possuem características diferentes. Como exemplo: os habitantes de Mecklenburg é considerado introspectivo; são habilidosos e disciplinados os saxões; os bávaros são os que brigam facilmente e discutem e os suábios são vistos como econômicos.

LITERATURA:
considerado o país de terra de lendas e sagas que falam de espírito das florestas, mágicos, princesas e sereias, como Lorelei. O poema épico Nibelungenlie, escrito nos anos de 1200, baseado em lendas, serviu de inspiração para as óperas de Richard Wagner. Os escritores alemães ganharam oito prêmios Nobel de Literatura.
No campo dos cientistas mais de sessenta pessoas conquistaram o prêmio Nobel.

MUSEUS:
existem mais de 2000 museus históricos. Essa variedade se deve ao fato dos nobres locais terem adquirido, no passado, coleções de arte, a fim de impressionar os outros e ostentar sua riqueza.

LAGOS:
o Bodensee (Lago Constança), o maior do país.

FLORA:
as mais comuns são o azevinho, encontrados nas florestas de faia ou pinheiros, com suas folhas brilhantes e frutinhos vermelhos, é o Símbolo do Natal; o edelvais cresce em grandes altitudes, é uma plantinha com flores brancas e folhas lanosas cinza-esverdeadas.

ESCRITORES mais famosos e antigos:
- Goethe (1749-1832), nasceu em Frankfurt, sua obra mais conhecida Fausto;
-  Schiller (1759-1805) e
- Thomas Mann (1875-1955).

FILÓSOFOS:
Gottfried Leibniz (1646-1716),
Immanuel Kant (1724-1804),
George W.Friedrich Hegel (1770-1831),
Karl Heinrich Marx (1818-1883),
Friedrich Engels (1820-1895),
Friedrich Nietzsche (1844-1900),
Martin Heidegger (1889-1976) e
 Karl Theodor Jaspers (1883-1969).

MÚSICA:
a maioria das grandes cidades possuem orquestras sinfônicas e companhia de ópera.
Na Idade Média Alta, a música era composta nas cortes e nos mosteiros da Europa. A base da música sacra era o canto gregoriano, introduzido pelo papa Gregório.

COMPOSITORES ALEMÃES:

  • Heinrich Schütz (1585-1672) nasceu em Köstritz(Alemanha), faleceu em Dresden (Alemanha). Dafne é a primeira ópera alemã, de Schütz, a obra foi perdida.

  • Johann Sebastian Bach (1685-1750) nasceu em Eisenach(Alemanha), faleceu em Leipzig(Alemanha).Renomado músico alemão do período. A Paixão é interpretada em vários países na Semana Santa;
  • Georg Friedrich Handel (1685-1759) nasceu em Halle na der Saale (Alemanha), faleceu em Londres (Inglaterra). Grande compositor do barroco tardio;

  • Ludwig van Beethoven (1770-1827) nasceu em Bonn (Alemanha), faleceu em Viena (Áustria). Uma das obras mais conhecidas estão nove sinfonias, além de concertos para piano e violino, duas missas, diversas obras de câmara e a ópera Fidélio. Começou a perder a audição aos 30 anos, durante os últimos anos, totalmente surdo, compunha de memória;

  • Ernst Theodor Amadeus Wilhelm Hoffmann (1776-1822) nasceu em Königsberg, faleceu em Berlim. Um dos principais criadores no século 19, o romantismo floresce a ópera.

  • Carl Maria Friedrich Ermest von Weber (1786-1826) nasceu em Eutin (Alemanha), faleceu em Londres (Inglaterra). Ganhou fama após o sucesso de uma de suas óperas.

  • Jakob Ludwig Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) nasceu em Hamburgo (Alemanha), faleceu em Lípsia ou Leipzig (Alemanha). Deixou Marcha Nupcial, de Sonho de uma Noite de Verão. Deixou uma obra que inclui cinco sinfonias, música para piano, música de câmara e oratórios.

  • Robert Alexander Schumann (1810-1856) nasceu em Zwickau (Alemanha), faleceu em Bonn (Alemanha). Poeta e compositor deixou obras curtas para piano, violino, sonatas e canções;

  • Wilhelm Richard Wagner (1813-1883) nasceu em Leipzig, faleceu em Veneza (Itália). Maestro, compositor, diretor de teatro e ensaísta. Exerceu influência na ópera, desenvolveu sua própria criatividade, integrando letra e música.

  • Richard Georg Strauss (1864-1949) nasceu em Munique (Alemanha), faleceu em Garmisch-Partenkirchen (Alemanha). Compositor e maestro, autor de óperas, sinfonias e canções. Adotou as idéias de Wagner sobre o teatro musical, como o uso de leitmotive (frases recorrentes).

  • Johannes Brahms (1833-1897) nasceu em Hamburgo (Alemanha), faleceu em Viena (Áustria). Compunha em formatos tradicionais.

  • Carl Orff (1895-1982) nasceu e faleceu em Munique. A obra mais conhecida é a cantata Carmina Burana, baseada em poemas latinos e germânicos do século 13, encontrados num mosteiro beneditino da Baviera.
O húngaro Franz Liszt (1811-1886), nasceu em Doborján (Hungria), faleceu em Bayreuth (Alemanha/norte da Baviera). Compositor e pianista, trabalhou de 1848 a 1861 na Alemanha, deixou contribuição para a evolução da música alemã.

Zürich (Suíça)

        Altitude: 419 m. Localizada nas margens do lago de Zürich, em ambas as margens do rio Limmat e seu afluente, o Sihl.

                                      
        O centro de Zurique é a larga rua comercial que se estende do lago até a principal estação ferroviária.
        Localizada entre montes e lagos, oferece o paraíso das compras,  gastronomia variada, mais de cinqüenta museus e mais de cem galerias de arte. Com o privilégio de estar entre montanhas e lagos, de numerosos lugares pode-se passear com a vista do horizonte dos Alpes nevados.

        A mais antiga das pontes sobre o rio Limmat é a Rathausbrücke, na extremidade existe uma das fontes do séc. XVI.
        Ocupada pelos celtas antes de se tornar uma estação romana.
        A origem do nome está provavelmente nas línguas celtas, com a palavra Turus. Os celtas colonizaram a área pelo menos desde 500 a.C., o nome romano da cidade era Turicum.
Tornou-se mais tarde residência real dos francos. Luís (o Germânico) estabeleceu uma abadia de beneditinos em 853.
        Zurique se fez importante centro comercial desde cedo. Em 1351 reuniu-se à Confederação Helvética. Em 1336 fora abolida a dominação do patriciado e o governo era compartilhado entre patrícios e artesãos. Essa situação permaneceu até 1798.
        Pretendente à herança dos condes de Toggenburg e com o apoio da Áustria, declarou guerra aos demais confederados, entre 1436 a 1452. Foi vencida, mas anexou os condados de Kyburg e Winterthur, tornando-se, assim, junto com Berna, a principal cidade da confederação.
        Em 1519 a pregação religiosa fez de Zurique uma das capitais da Reforma. Acolheu protestantes ingleses perseguidos por Maria Tudor e os huguenotes franceses. No século XVIII tornou-se o centro do renascimento literário e espiritual germânico.
        Ocupada pelos franceses durante as guerras da Revolução a cidade teve um impulso em sua indústria têxtil.
        Em 1831 a cidade votou uma constituição mais democrática.
        Zurique é uma grande cidade industrial. Atualmente incluem as indústrias: têxteis, mecânicas, elétricas, químicas e outras. É um centro financeiro de importância mundial.





Atrações turísticas:
- Grossmünster (antiga catedral)
- Fraumünster
- Peterkirche – Igreja de São Pedro
- Kirche zu Predigern
- Johanneskirche – Igreja de São João
- Colecção Bührle

- Kunsthaus Zürich (museu de arte com obras de Edvard Munch, Alberto Giacometti e outros)

- Schweizerisches Landesmuseum (museu de história nacional)

- Museum für Gestaltung (museu da forma: design, arquitetura, comunicação visual, fotografia, arte, etc.)



Montreux (Suíça)

        Situada na margem do lago de Genebra ou Lago Léman. Considerada como preciosidade da Riviera

Suíça. Famosa pela estação de esqui e festival de música. Cativou artistas, músicos e escritores: Byron,

Leon Tolstói e Hans Christian Andersen.

        Considerada estância balneária e turística.  Na cidade existe a estátua do vocalista dos Queen, Freddie Mercury, onde passava temporada. Na cidade de Vevey, ao lado, está situada a sede da Nestlé, onde morou Charles Chaplin até morrer.

        Montreux oferece um panorama especial, pois ao ficar ao redor do lago, avista-se no fundo  a exuberância dos Alpes com picos nevados.

                                                                      Lago Léman

Lucerna (Suíça)

       
        Durante a Reforma, Lucerna liderou a resistência católica na Suíça e por muito tempo a cidade esteve envolvida em disputas políticas e religiosas. É pequena, fácil de conhecer a pé. Da Estação do trem, pode-se ir caminhando até o centro medieval, a Cidade Antiga e seguir em direção a Ponte da Capela medieval.



Atrações:

PONTE DA CAPELA  (Kapellbrücke) - séc. XIV, ponte coberta para pedestres, atravessa o rio Reuss. A ponte fazia parte das fortificações da cidade. Quase no meio do rio, a ponte se liga à Wasseturm, uma torre octogonal que tinha um farol, uma prisão e um tesouro.  Construída de madeira e deste tipo é a mais antiga na Europa. Tornou-se o símbolo de Lucerna. Os painéis do telhado foram pintados com cenas da história de Lucerna e episódios da vida de São Leodegar e São Maurício, mártires que se tornaram santos padroeiros da cidade. Entre 1626 e 1635 Kaspar Meglinger acrescentou 67 quadros que representam a “Dança da Morte” porque dali eram atiradas ao rio debulhos de trigo.

KAPELLPLATZ - a fonte desta praça é coroada pela figura de Fritschi, personagem lendário e associado à primavera e à alegria.

RATHAUS - concluída em 1606, a prefeitura renascentista tem fachada ornamentada.

WEINMARKT - praça ladeada por casas históricas.

PILATUS - http://www.pilatus.ch/ - pico de 2.132 m. Tomar o trem de Lucerna até Alpnachstad, perto do sopé de Pilatus. Uma cremalheira sobre um declive de 48%.

A TORRE DA ÁGUA - torre octogonal com mais de 34 metros de altura, construída por volta de 1300, como parte da muralha da cidade, tendo sido utilizada como arquivo, erário, prisão e câmara de tortura.

HOFKIRCHE - catedral principal da população da cidade e centro religioso de S. Leodegar e S. Maurício. Mosteiro beneditino fundado no séc. VIII, destruída por um incêndio em 1633. Em 1645 foi reconstruída.

MUSEU DE TRANSPORTES SUÍÇO - apresenta a evolução dos transportes e da mobilidade na estrada, nos caminhos-de-ferro e na água, não esquecendo o ar e o espaço ontem, hoje e amanhã.

MUSEU RICHARD WAGNER - Wagner e sua família viveram na região entre 1866 e 1872. O museu mostra como Wagner viveu e trabalhou em Tribschen.

JARDIM GLACIAR - monumento com caldeirões glaciares do Período Glaciar de 20 mil anos e fósseis com 20 milhões de anos. Torre panorâmica. Encontram-se mapas em relevo mais antigos da Suíça, uma maquete histórica da cidade de Lucerna (1792) e uma sala denominada Alhambra, com jogos de espelhos divertidos.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Lausanne (Suíça)

        A cidade oferece um cenário panorâmico na margem do lago Genebra.

       Catedral Notre-Dame - estilo gótico, situada na Cidade Antiga. No local de um acampamento romano, ela fica sobre os alicerces de basílicas carolíngias e românicas. Com uma nave central ladeada de corredores, um transepto acima do qual há uma torre, uma abside e uma galeria.

       Tornou-se uma catedral protestante desde a Reforma. Destacam-se a Chapelle St.-Maurice, sob a torre norte, inacabada possui bancos góticos entalhados do séc. XVI e a Rosácea localizada no braço sul do transepto, vitral do  séc. XII que mostra as estações do ano, os elementos e os signos do Zodíaco.


Jungfraujoch (Suíça)


        Montanha dos Alpes suíços. Localizado ao sul de Interlaken. No pico existe uma galeria de bonecos de gelo, no Palácio de Gelo, representando ursos, águias e pinguins, em corrredores gelados. O cenário montanhoso centrado numa cadeia com três picos: Eiger (3.970 m), Mönch (4.099 m) e o Jungfrau (4.158 m).
  

        A excursão de trem mais conhecida é para o Jungfraujoch. Este cume gelado logo abaixo do pico da Jungrau é chamado de “O Topo da Europa”, estação de trem instalada a 3.454 m, a mais alta da Europa. O trem percorre um túnel dentro da pedra. A montanha pode ser visitada o ano inteiro, para passeios na neve. O maior glaciar do mundo tem um complexo de atrações. Há loja de suvenires com canivetes e relógios suíços e um restaurante.



        Há duas rotas para chegar até Jungfraujoch, a excursão pode ser feita de forma circular. Os trens saem de Interlaken para Lauterbrunnen, onde se pega a cremalheira que sobe por Wengen e depois vai até Kleine Scheidegg, que se aninha logo abaixo da famosa Eiger. 

        Diferentes trens vão de Interlaken para Grindelwald onde se pega novamente uma cremalheira que sobe por outra direção até Kleine Scheidegg. De Kleine Scheidegg uma linha independente sobe até o Jungfraujoch. Passa por túneis íngremes escavados no cerne da Eiger.

        No topo de Jungfraujoch existe uma cafeteria, o Palácio de Gelo e outras atrações. Quando o tempo está bom, avista-se a Floresta Negra, na Alemanha (lado leste) e Vosges, na França (lado oeste) e a Itália (lado sul). O calor emanado pelos visitantes do Palácio de Gelo é absorvido e reciclado para aquecer os restaurantes dentro da montanha.

        Tomar o cuidado nessa altitude, pois o ar é rarefeito o que pode provocar tontura ou enjôo quando a pessoa sobe uma escada ou faz algum outro tipo de esforço físico. Caso isso aconteça, a atitude mais indicada é descansar por algum tempo e depois retomar o caminho da descida.












Interlaken (Suíça)

        Cidade com faixa estreita de terra entre os lagos Thunersee e o Brienzersee. O istmo entre os lagos foi habitado pelos celtas na pré-história. O nome da cidade deriva do mosteiro fundado no século XII, cujo nome latino era Inter Lacus, que significa “entre lagos”. É entroncamento férreo na rota da cremalheira que vai até a região de Jungfrau, até Wengen. Um funicular leva ao pico da Heimwehfluh.



Atrações:

1 - Mystery Park - parque temático que apresenta os grandes mistérios sem solução do mundo. Diversos pavilhões com mostras sobre o significado de antigos monumentos misteriosos, a exemplo das pirâmides do Egito; questionam como os antigos maias criaram o complexo calendário e investigam as origens da religião em culturas antigas. Outra parte enfoca o espaço sideral e a busca de inteligência extraterrestre.

2 - Rugen Forest – apresentações a ar livre da peça Guilherme Tell, de Schiller, cenário bucólico.

3 - Touristikmuseum – documenta a evolução do turismo na região da Jungrau desde o século XIX.


Genève (Suíça)

Altitude 373 m. Genebra aparece pela primeira vez na história como uma cidade fronteiriça, fortificada contra o Celto Helveti-germânico, o que levou os romanos em 121 a.C. Tornou-se um assento episcopal, no século 4.

Em 443 d.C., foi tomada pela Borgonha, e com este último caiu para os francos em 534. Em 888 a cidade foi parte do novo Reino da Borgonha, e com ela foi adquirida em 1033 pelo imperador alemão.

O líder protestante João Calvino residiu em Genebra de 1536 até sua morte em 1564 (exceto no período de seu exílio de 1538 a 1541) e se tornou o líder espiritual da cidade. Genebra tornou-se um centro de atividade protestante. Embora a cidade propriamente dita permanecesse um reduto protestante, uma grande parte da diocese histórica retornou ao catolicismo no início do século XVII.

No século XVI a cidade era um próspero centro de comércio. Quando João Calvino começou a pregar na cidade, ela se transformou num baluarte da Reforma. Conhecida como a Roma protestante, atraiu refugiados protestantes de toda a Europa. Assim impulsionaram a riqueza da cidade. Genebra é a sede de mais de 250 ONGs internacionais, centro da diplomacia mundial. Sedia a Organização Européia de Pesquisa Nuclear

Rousseau e Saussure nasceram em Genebra.

Genebra é um centro importante da diplomacia e da cooperação internacional em razão da presença de inúmeras Organizações Internacionais, incluindo a sede de muitas das agências das Nações Unidas e da Cruz Vermelha. É por isso também conhecida como "Capital da Paz".

Considerada um dos mais importantes centros financeiros do mundo, estando à frente de Tóquio, Chicago, Frankfurt e Sydney, segundo a Financeira Global Index. Classificada como a terceira cidade com maior qualidade de vida no mundo.

Atrações:

1 - CATEDRAL ST.PIERRE - construída de 1160 a 1230, durante 70 anos. A catedral é uma mescla de estilos. Basicamente gótica, incorpora elementos românicos tem um portal neoclássico, que foi colocado no século XVIII. Em 1536 tornou-se uma igreja protestante e perdeu parte da decoração católica. Apenas os bancos e o vitral do coro são originais. Os capitéis são obras-primas da cantaria românica e gótica, constituem um dos poucos elementos decorativos que sobreviveram à Reforma.   

2 - PLACE DU OURG-DE-FOUR - era o local do mercado na Idade Média. A praça é o coração da Cidade Antiga.

3 - MAISON ROUSSEAU - local de nascimento de Jean-Jacques Rousseau (1712-78), filho de um fabricante de relógios, saiu de Genebra aos 16 anos. Embora elogiasse a cidade em suas obras, seus pontos de vista suscitaram o repúdio das autoridades e seus livros foram queimados.

Berna (Suíça)

   
    Patrimônio da Humanidade (Unesco). A cidade é cortada pelo Rio Aar, possui diversas arcadas de pedra.

        Na cidade existem mais de 100 chafarizes (fontes). Desde o século XV, os chafarizes de cores vivas permanecem inalterados.




        Berna foi fundada em 1191, pelo duque Bertoldo. Segundo a lenda, o nome deriva da decisão do duque em honrar ao primeiro animal que fosse morto na seguinte caçada. O animal foi um urso (Bär).

                                                                 Rio Aar (ponte)        
       
        Em 1405 ocorreu um incêndio nos edifícios de madeira da cidade, os quais foram destruídos. Após este episódio, Berna foi reconstruída com pedras.






Atrações turísticas:

1 - CIDADE ANTIGA (Altsdadt) – centro histórico preservado, muitas ruas só para pedestres, aqui encontramos diversas atrações.

2  - MÜNSTER – catedral gótica, magnífico portal central, cercado por figuras pintadas. Figuras do Sábio e das Virgens Tolas no portal principal da Münster.

3  - ZYTGLOGGE – a torre do relógio foi o portão oeste da cidade, de 1191 a 1250,  é o marco central de Berna. Após o incêndio de 1405, foi reconstruída e transformada numa prisão para prostitutas. O relógio tem figuras mecânicas, como ursos e um gato que canta, iniciam procissão quatro minutos antes de o relógio soar a hora cheia.

4 - MARKTGASSE – é o centro de compras. Neste local existem duas fontes: Schützernbrunnen (Fonte do Atirador) e Kindlifresserbrunnen (Fonte do Ogro).

5 -  na rua KRAMGRASSE existem três fontes: Zähringerbrunnen (1535) – urso de armadura segurando o estandarte de Bertoldo, o fundador de Berna; Samsonbrunnen (1545), com a figura de Sansão subjugando um leão e Kramgassbrunnen (1779).

6 - EINSTEINHAUS - http://www.einstein-bern.ch/ - Rua Kramgasse, nº. 49 está o Museu de Albert Einstein, físico e matemático alemão que morou de 1903 a 1905. Neste local começou a elaborar a teoria da relatividade. O museu contém sua escrivaninha e outros objetos da época, durante a sua moradia no local.

7 - MÜNSTER ST. VINZENZ – catedral gótica. O arquiteto projetou como uma basílica de três naves com abóboda em forma de leques, capelas laterais e uma torre. Possui 100 m de altura. É a igreja mais alta e o maior edifício eclesiástico da Suíça.
O Tímpano é um ponto de atração importante na entrada da igreja. O Juízo Final no tímpano do portal central (séc. XV), onde os condenados ocupam a metade esquerda do tímpano e os absolvidos ficam à direita. O coro é iluminado por vitrais (1441-50). O painel central mostra a Paixão e a Crucificação de Cristo.

8 - FONTE MOSESBRUNNEN (1791) – fica na junção da Münstergasse com a Münsterplatz. A fonte é a figura de Moisés segurando os Dez Mandamentos. Ele aponta o segundo deles, que proíbe a idolatria, uma restrição, um dos princípios fundamentais da Reforma. Ao lado sul da Münster está a Munsterplattform,        uma esplanada com árvores e pavilhões barrocos de onde se avista o Rio Aar.

9 - ERLACHERHOF – mansão barroca, atualmente é a sede da Prefeitura e residência do prefeito.

10 - FONTE GERECHTIGKEITSBRUNNEN – figura que personifica a Justiça. Localizada na Gerechtigkeitsgasse ou Rua da Justiça. Esta rua possui edifícios antigos e belas arcadas.

11 - RATHAUS - fachada gótica, a frente do edifício tem uma escadaria dupla com balaustradas rendilhadas, sob as quais há relevos em pedra que mostram figuras humanas.

12  - BARENGRABEN – local onde os ursos-pardos foram mantidos nas tocas. O local foi transformado num parque moderno, arborizado, com 6000 m².

terça-feira, 28 de junho de 2011

Suíça

Algumas informações sobre o país:

REGIÃO VALAIS: também conhecida como Wallis, abrange o vale do Ródano e os Alpes Peninos. Esse cantão está dividido em duas regiões:
- Baixo Valais, região católica de língua francesa no oeste e
- Alto Valais, protestante e de idioma alemão, no leste.
As partes mais baixas são usadas para cultivos agrícolas e as partes altas constituem de indústria de turismo o ano inteiro.

LAGOS: Os lagos Thunersee e o Brienzersee fazem limite com as cidades de Thun, Interlaken e Brienz.

GSTAAD: http://www.gstaad.ch/ – uma das estações mais chiques da Suíça, uma aldeia pequena, conserva seu caráter romântico.

PASSO DO GRAND-ST.-BERNARD: http://www.st-bernard.ch/ – fronteira com a Itália, altitude de 2.469 m é a rota de passagem mais antiga dos Alpes. O passo leva o nome de Bernard de Menthon, bispo da Aosta que construiu uma hospedaria para viajantes em 1049. O trabalho missionário foi reconhecido, São Bernardo foi beatificado após sua morte, nos idos de 1080 e depois escolhido como santo padroeiro dos Alpes.  A hospedaria é ocupada por monges e aberta a viajantes.
O Musée et Chiens Du /Saint-Bernard documenta a história do passo desde o período pré-romano e dos canis dos famosos cães de salvamento.

CÃES SÃO BERNARDO: com o nome da hospedaria, onde eram mantidos pelos monges, esses cães resistentes, que chegam a pesar 100 kg, são sinônimos de resgate nas montanhas. Provavelmente os monges tenham começado a criá-los na Idade Média, treinando-os para farejar viajantes perdidos na neve ou soterrados por avalanches.

GRUYÉRES: aldeia medieval preservada, sua única rua só permite pedestres.
Château de Gruyères,  construído no séc. XI, habitado por condes de Gruyères. O 19º conde falido fugiu e suas terras foram divididas entre os senhores feudais de Berna e Fribourg. Atualmente é um museu. Na base da aldeia La Maison Du Gruyère existe uma leiteria que o visitante pode ver como é feito o famoso queijo local.

REGIÃO CENTRAL E TICINO:  a região central é o eixo geográfico e o coração histórico do país. Berço da Confederação Suíça e local de nascimento do lendário herói Guilherme Tell.

LAGOS - LAGO GENEBRA (LAC LÉMAN): é o maior dos Alpes. O lago atraiu e inspirou muitos escritores, suas montanhas refletidas no lago azul é um dos locais mais encantadores da Suiça. CHÂTEAU DE CHILLON - http://www.chilon.ch/  -  castelo medieval em espigão rochoso na margem do lago Genebra. Construído para os duques, sua origem talvez tenha sido no século XI. O castelo também foi usado como prisão. O prisioneiro mais famoso foi François de Bonivard, passou seis anos preso no castelo foi imortalizado por Byron em seu poema O Prisioneiro de Chillon, escrito em 1816.

LAGO LUGANO: situado entre as íngremes encostas dos Alpes suíços.

LAGO MAGGIORE: lago estreito (6 km de largura) e longo (60 km de extensão). Apenas a extremidade norte está na Suíça, o sul está na Itália. Suas margens possuem sobreiros, figueira e oliveiras.

HERÓI (mito) - GUILHERME TELL: herói lendário que libertou a Suiça dos Habsburgos. Alguns historiadores o consideram como mito. Viveu por volta do séc. XIII. Recusando-se a acatar o poder imperial, Tell foi detido pelo magistrado Hermann Gessler e, como punição, teve de atirar uma flecha em uma maçã sobre a cabeça de seu filho. Acertou a maçã, mas, após declarar sua intenção de matar Gessler, foi condenado à prisão. Durante a viagem de barco no Urnersee, Tell escapou e mais tarde matou Gessler.

JUNGFRAUJOCH: http://www.jungfrau.com/ – ao sul de Interlaken, (4.158 m). Este cume gelado logo abaixo do pico da Jungrau é chamado de “O Topo da Europa”. A estação de trem instalada a 3.454 m, é a mais alta da Europa.

PILATUS: http://www.pilatus.ch/ - pico de 2.132 m. Tomar o trem de Lucerna até Alpnachstad, perto do sopé de Pilatus. Uma cremalheira sobre um declive de 48%.

QUEIJOS SUÍÇOS: a criação do gado começou por vota de 2000 AC. O leite e seus derivados eram a base da alimentação dos moradores, nas montanhas da Suíça, sendo essenciais para a sobrevivência dos moradores no inverno. Há mais de 400 variedades de queijos suíços, cada qual com sua textura, sabor e aroma. Alguns tipos:
Appenzeller – aromático, um rótulo preto indica uma variedade bem madura e de gosto forte;
Emmental – suave, com sabor de nozes e buracos grandes;
Gruyère – duro, com textura e sabor marcantes;
Raclette – sabor rico e condimentado, derrete facilmente;
Sbrinz – seco, com sabor intenso, semelhante ao parmesão;
Tête de Moine – macio e leve, tem sabor forte;
Tilsiter – cremoso, com sabor delicado.
Vacherin Fribourgeois – semimacio, usado para fondues.

Os dois queijos mais requisitados mundialmente são: Emmental e Gruyère. Emmental é conhecido como Rei dos Queijos. Quanto mais maduro, mais caro é o queijo.

SEGURANÇA E SAÚDE: com serviços públicos eficientes e uma das taxas de criminalidade mais baixas do mundo industrializado, a Suíça é um país muito seguro para estrangeiros. Os suíços são solícitos, educados e hospitaleiros.  Não oferece risco à saúde do turista. Atravessar a rua fora da faixa de pedestres pode acarretar uma advertência da polícia ou uma multa.
Em altitudes superiores a 3.000 m é preciso contar com o risco do mal de altitude ou mal das alturas. Aspirina e repouso na cama podem aliviar os sintomas comuns, entre eles náusea, dor de cabeça e fadiga, os quais passam normalmente em 48 horas.
Em caso de doença ou ferimento, há listas de médicos nos consulados e em centros de informação turística. Antes de receber tratamento hospitalar é aconselhável avisar sua seguradora ou a embaixada de seu país. Caso precise de assistência jurídica, a embaixada brasileira ou o consulado podem orientar.

TRANSPORTES: abastecida por diversos tipos de transporte: trem, ônibus, metrô, etc... Algumas cidades construídas em rochedos íngremes ou em encostas, como Lausanne e Fribourg, também dispõem de funiculares.

Granada e Alhambra (Espanha)


        A cidade de Granada possui 680 metros de altitude. Localizada às margens do rio Darro.

        Cidade onde nasceu Federico García Lorca.

        Granada destaca-se como centro turístico devido ao palácio mourisco de Alhambra e à Catedral. A cidade foi rodeada por uma muralha. Herança dos mouros há cerca da 1.300 anos. A arte e arquitetura estão entre as principais e mais belas da Europa.  A cidade e o Alhambra das “Mil e Uma Noites” atraem milhares de visitantes. Capital da província andaluza de Granada, a cidade fica aos pés da Serra Nevada.

        A cidade possui palácios árabes e construções do renascimento. Talvez a influência árabe seja tão forte até hoje porque Granada foi o último ponto de resistência moura na Península Ibérica. Muçulmanos instalaram-se por lá no século VIII. Com a dinastia nazarita, a cidade ganhou importância, a partir do século IX. Após 20 reis, Boabdil, o Pequeno, teve de entregar Granada aos Reis Católicos, em 1492.


        O perfume das essências de narguilé exala pelas ruas de Granada, que encanta pela atmosfera das histórias de mil e uma noites. As músicas que vêm das lojas remetem à dança do ventre. Nas casas de chá, o aroma das bebidas, feitas com flores e frutas, e doces à base de folhados e mel. Conhecer a cidade pode parecer que está no mundo árabe.

        ALHAMBRA  ou seja “cidade vermelha”. O palácio iniciado em 1231 numa combinação de luz, água e decoração. Ladrilhos, cerâmicas e madeiras foram usados, de maneira criativa. Alhambra sofreu com a decadência e a pilhagem (as tropas de Napoleão tentaram explodí-lo). 




        O único palácio árabe construído na Espanha na Idade Média, intacto até hoje. Antiga residência dos sultões da dinastia Nazarí entre os séculos XIII e XIV. Alhambra é uma cidadela rodeada por altas muralhas, que resistiu à reconquista cristã, a um terremoto e a uma tentativa de implosão ordenada por Napoleão.

        O nome vem do árabe, significa vermelho, a cor da pedra quando o sol bate. Conhecer as quatro áreas: os palácios, a zona militar de Alcazaba, a cidade de Medina e os jardins do Generalife, além das casas de banho.A ex-fortaleza fica na parte mais alta de uma colina, na margem esquerda do Rio Darro. No monumento destaca-se o palácio de Carlos V, pela contrastante arquitetura renascentista. Nele fica o Museu de Alhambra (objetos da dominação árabe) e o Museu de Belas Artes. A atração mais visitada de toda a Espanha. A visita ao Nazaríes tem hora marcada e número limitado de turistas.

        Alhambra fica em uma colina da cidade de Granada. Em 1492, os reis católicos conquistaram a cidade e construíram outro palácio, de estilo bem diferente, bem ao lado dos edifícios mouros. Considerado patrimônio cultural da humanidade, declarado pela Unesco. Um dos monumentos mais visitados do mundo, cerca de três milhões de pessoas durante o ano.
        Alhambra é uma ilusão e foi projetada para ser assim. O reflexo do palácio faz parecer que ele é bem maior e que suas colunas estão apoiadas no espelho d’água. Os truques com esse espelho faziam o sultão parecer mais poderoso.



         De vários pontos da cidade avista-se Alhambra, construído como fortaleza militar no topo da montanha La Sabika, transformada em residência dos nobres no século XIII. Composto por palácios, torres, jardins e espelhos d'água. O principal é o Palácio Nazaríes, de grande beleza. Em seu interior, o Pátio dos Leões, do século XIV, verdadeira preciosidade árabe, com142 colunas de mármore branco com arcos cujos trabalhos em gesso lembram rendas.

        O Pátio de los Arrayanes tem bela piscina e jardins atravessando seu interior. A cúpula da Sala de los Dos Hermanos lembra estalactites iluminadas por raios de sol.

         Residência de verão dos reis nazaritas, o Generalife é rodeado por jardins e fontes.

        A obra mais antiga do complexo é Alcazaba, o quartel da guarda real, que abriga torres como a de la Vela, a mais alta de Alhambra. Vale subir para ter a visão inesquecível do complexo e da cidade. O Palácio Carlos V tem estilo renascentista. O domínio árabe penetrou e marcou a arquitetura com paredes entalhadas pelos artesãos. A influência muçulmana é forte no sul da Espanha.

        Conhecer Alhambra é como fazer uma viagem no tempo. Os palácios lembram a história das mil e uma noites, um labirinto de luz e sombras. Alhambra é a última resistência árabe na Espanha. É difícil saber o que é lenda ou o que de fato aconteceu na fortaleza: amores, conspirações, séculos de história.
Na sala onde ficava o sultão, há uma inscrição que diz: "dize poucas palavras e sairás em paz”. A frase que mais se lê é "Só Allah é vencedor".

        Duas vezes por semana, o rei recebia algumas pessoas do povo em uma sala do palácio, onde acontecia um pitoresco jogo de ilusão de ótica. Os súditos viam o rei no trono sentado na mesma altura que eles estavam e tinham, então, a imagem de um acessível e bondoso rei, junto do seu povo. Mas não era nada disso. Na verdade, o rei estava bem mais alto do que o povo.
        Frestas, mosaicos e azulejos coloridos possuem detalhes que nos levam a outros tempos. O jardim do palácio é um paraíso, abençoado pela água que está por toda parte, nos pequenos canais, fontes e lagos.





       No século XIII foi construído o sistema de distribuição de águas de uma forma perfeita, pois funciona até hoje. A água é desviada de um rio a seis quilômetros e vai dar em um canal. Aproveita-se o declive do terreno, ela irriga os jardins, abastece os palácios e enche as fontes. O que não se aproveita, ela volta para o rio.
          http://www.alhambra.org/