sexta-feira, 22 de julho de 2011

Dresden (Alemanha)

Capital do Estado da Saxônia, situada na parte oriental da Alemanha. Altitude de 106 m acima do nível do mar. Estende-se pelas duas margens do rio Elba.

            O nome Dresden provém da palavra eslava dresdany “habitantes das florestas dos pântanos”. Nascido de colônia de pescadores eslavos, o burgo se desenvolveu em função do avanço da colonização germânica para o leste. É mencionado pela primeira vez num documento de 1206.
            A cidade tem por origem duas pequenas aldeias de pescadores eslavos. No século XII os margraves de Meissen construíram um castelo, em torno do qual começou a desenvolver a cidade.

            Nos séculos XVII e XVIII tornou-se um dos centros da civilização européia e cidade artística.
           
Durante a segunda guerra mundial foram destruídos 60% da cidade pelo bombardeio anglo-americano. Os maiores danos ocorreram na Altstadt (cidade velha) e subúrbios próximos. Em 1945 as ruínas foram ocupadas pela U.R.S.S.

            A cidade era rodeada de belos subúrbios, como o de Loschwitz, onde viveu o escritor Schiller (1786-1787), e Pillnitz, onde se localizava a antiga residência de veraneio da corte saxônica.        

            Da destruição salvou-se a Katholische Hofkirche (Igreja Católica da Corte), de Chiaveri (1738-1758), belo exemplo barroco romano. A Frauenkirche (Igreja de Nossa Senhora), de Baehr (1722-1743), obra-prima do barroco protestante, destruída em 1945, foi reconstruída.

            Sob o domínio dos boêmios, a cidade foi governada a partir do séc. XIV pela linhagem albertina dos Wettiner, estabelecendo residência em 1547.







            Nos séculos XVII e XVIII torna-se um dos grandes centros da civilização européia. Notáveis artistas de toda a Europa mudaram-se para a cidade, enriquecendo o patrimônio artístico. As primeiras obras de Richard Wagner e quase todas as óperas de Richard Strauss foram estreadas no teatro da Ópera do Estado, de Dresden, um dos mais famosos do mundo.

            Em 1745 a paz de Dresden pôs fim à guerra da Silésia e assegurou a posse da Saxônia a Frederico o Grande. Durante a guerra dos Sete Anos, a cidade foi ocupada pelos prussianos, de 1756 a 1759.

            Em 1812 antes de iniciar a campanha da Rússia, Napoleão realizou um congresso de príncipes alemães. Em 1813, em sua última vitória (a batalha de Dresden), derrotou os exércitos russo-austro-prussianos.

           A fisionomia arquitetônica e artística da cidade transformou-se tragicamente, em fevereiro de 1945, num bombardeio aéreo que a devastou. As estimativas sobre o número de mortos oscilam entre 130 e 250 mil.
           
           O trabalho de reconstrução empreendido permitiu que vários monumentos históricos da cidade fossem restaurados no seu caráter original, predominantemente barroco.



           Georgenschloss, palácio real da cidade velha, construído em 1530-1535 e restaurado em 1890-1892 em estilo renascentista alemão foi recuperado na medida do possível.

           Zwinger (1709-1719), palácio de festas, o mais famoso da cidade, suntuoso edifício da época dos príncipes eleitores, foi reconstruído em 1952.

           A galeria Semper, também restaurada, hoje é um museu no qual figuram importantes obras de arte, entre as quais a “Madonna di San Sisto”, de Rafael. Haviam sido levadas pelos soviéticos ao ocuparem a cidade, foram devolvidas 10 anos depois, em 1955, nas comemorações oficiais do 750º anos da cidade.

A fama de Dresden como centro de atividades intelectuais e artísticas era justificada por seu conservatório de música e de teatro, a escola de arte e o instituto de tecnologia.

            A cidade situa-se ao centro de amplo sistema ferroviário. O Elba permite o tráfego fluvial para Hamburgo e a República Tcheca.

            Continua mantendo a sua tradição cultural. A universidade técnica destruída durante a segunda guerra mundial, foi reconstruída e ampliada.

A sudeste da Altstadt situa-se o parque histórico Grosser Garten, com jardins botânico e zoológico. No centro do parque está o Lustschloss, construído em 1670-1680 e o Freilichttheater (teatro ao ar livre) concluído em 1956.


            A porcelana de Dresden é fabricada principalmente em Meissen, uma localidade próxima.
           
O castelo de caça Moritzburg (séc. XVI), atualmente museu barroco, cercado por pequenos lagos está a 12 km de Dresden.

Atrações turísticas:

Hofkirche (Catedral) – igreja monárquica barroca, com torre vazada, visível de longe, serviu como catedral católica.


Zwinger, o nome significa “intramuros”. Edifício famoso, estrutura barroca, foi erguido no espaço entre as antigas fortificações da cidade. Os pontos principais são: Nymphenbad – fonte apresenta Tritão e ninfas, esculturas e nichos, motivos populares no período barroco; Porzellansammlung – acervo de peças de porcelanas japonesas e chinesas e Rüstkammer – armas expostas do século 16.

Frauenkirche – a maior igreja protestante da Europa central, construída em 1743, destruída na segunda guerra mundial e reconstruída nos anos 90.

Annenkirche -

Albertinum – terraço vista do rio Elba.

Residenzschloss

Semperoper