sábado, 27 de julho de 2013

DÜSSELDORF (Alemanha)

www.rheinbahn.de (transporte público)


         Düsseldorf pertence a Renânia do Norte-Vestfália, sendo a capital administrativa.

O nome da cidade provém de: Düssel + dorf.  Düssel é nome de um riacho, no local da sua desembocadura no curso do rio Reno, habitava pescadores. A palavra “dorf” significa “aldeia”.  O riacho Düssel e a aldeia originaram o nome da cidade.

Presume-se mais de setecentos anos de história, tornou-se cidade em 1288. Condes e príncipes marcaram a época do nascimento de Dusseldorf.

O poeta Heinrich Heine nasceu na cidade, a casa natal está situada na La calle Bolker, sua obra mais famosa é Lorelei.  O Instituto Heinrich Heine está localizado na calle Bilker Strabe.

Goethe em visita ao local deixou sua poesia.

Habitaram na cidade Robert Schumann e Clara.

Düsseldorf possui o terceiro aeroporto maior da Alemanha, com 64 aerolíneas voando a 1883 destinos no mundo inteiro. A cidade comporta mais de 40 feiras internacionais durante o ano.
                                               Rio Reno 




Atrações:

- Altstadt – A parte da cidade velha ficou danificada durante a Segunda Guerra. Entre os monumentos preservados estão algumas casas do centro.

- Rathaus (prefeitura), construção em estilo gótico de 1570. Na frente existe a estátua eqüestre do príncipe Jan Wellen, construída de 1703-1711.

- O castelo foi incendiado em 1872, restou a Schlossturm (torre do castelo), no local está o Museu Naval.

- Königsallee – (www.koenigsallee-dusseldorf.de) - A “Avenida do rei”, chamada -de Kö, rua comercial com elegantes lojas de marcas internacionais, como Gucci, Burberry, Chanel, etc., shopping centers, bares e restaurantes e cafés.



- Hofgarten – parque construído em 1769 para o príncipe Carlos Teodoro, refeito em estilo inglês no século 19. O palácio abriga o Goethe-Museum com objetos e documentos relacionados com a vida do autor.

- Heinrich-Heine-Institut – o poeta alemão nasceu em Düsseldorf em 1797. A instituição cuida do seu legado, direciona pesquisas sobre sua obra e organiza exposições. A Universidade e várias ruas da cidade têm o nome de Heine.

- Schloss Benrath – palácio neoclássico construído para príncipes.

- Academia de Bellas Artes – sucessora de uma escola de pintura fundada por um Príncipe.

- Parques:  Parque Nordpark e  Parque Benrath.



- Pfarrkirche St. Andréas (Igreja paroquial de Santo André), de 1622, construção em estilo barroco. A igreja possui mausoléu dos duques que está situado atrás do presbitério. Localizada no centro histórico da cidade, antiga igreja da corte de Neuburg e dos jesuítas. Erguida por iniciativa dos jesuítas que foram chamados a Düsseldorf. Construída durante a Guerra dos 30 anos, sob o protetorado do Duque Wolfgang Wilhelm. No século XVII edificou-se o colégio dos jesuítas ao lado da igreja.  Foi designada como “Igreja da Corte”, em 1708. A construção possui três naves em forma de cruz com trabalhos de estuque no teto.  Esses trabalhos apresentam temas do renascimento tardio: a Trindade, na abside, na nave central, os anjos, patriarcas, profetas, evangelistas e santos monarcas. o juízo final, atrás do órgão, assim como os santos da igreja, naves laterais e galerias.



 São destaques: Santo André (do lado esquerdo do coro) e de São Domingos. Completam a obra de estuque, os doze apóstolos em tamanho natural, ao longo das paredes laterais de toda a nave. Nos pilares da nave central encontramos vários santos da Ordem dos jesuítas.  Atrás do altar, existe o mausoléu. No edifício central, de doze lados no exterior e hexagonal no interior, estão os sarcófagos dos sete membros da dinastia Palatinado-Neuburg. Está no local o sarcófago decorado em estanho do príncipe Johann Wilhelm, falecido em 1716. À saída da igreja destacam-se: o órgão (1780-82) e o crucifixo (ao lado do portal). A igreja foi conventual até a suspensão temporal da Ordem dos jesuítas em 1773. Em 1842 tornou-se paróquia. Em 1972 os dominicanos assumiram o trabalho pastoral, todavia, pertence ao governo regional da Renânia Norte-Westfália.


               
         Obs.: a Ordem dos Pregadores – nome oficial dos dominicanos – foi fundada em 1216 na França. Seu fundador, São Domingos (1170 a 1221), buscou unir oração, pregação e estudo, fiel ao movimento medieval de retorno à pobreza.  Os dominicanos(as) mais conhecidos na Idade Média:  cientista e bispo Alberto Magno (1200-1280), o teólogo Tomás de Aquino (1225-1274), o místico Mestre Eckart (1260-1327), a doutora da Igreja Catarina de Sena (1347-1380).

- Lambertuskirche – (Igreja de São Lamberto) - igreja-salão com torre alta na frente, construída entre 1288 e 1394.


- Kunstsammlung Nordrhein-Westfalen – acervo de arte da Renânia do Norte-Vestfália.

- Museum Kunstpalast no Centro Cultural Ehrenhof abriga arte antiga do século XIX, assim como o Museo del Cristal Hentrich.

- Stadtmuseum (Museu da Cidade) – contém a história da cidade.

- Ehrenhof é sede também do NRW-Forum Dusseldorf que apresenta exposições relacionadas a temas como fotografia, arquitetura, moda, desenho, etc.

- Hetjens-Museum – abriga arte cerâmica.

         

          A cidade possui a parte antiga e histórica, como também existem as construções novas e modernas.




Informações atualizadas sobre Düsseldorf constam das redes sociais: Facebook, Twitter, e no YouTube(Düsseldorf-Come closer).

sexta-feira, 26 de julho de 2013

COLMAR (França)


         Localizada na Alsácia, aos pés dos Vosges, foi fundada no século IX.

Em 1226 foi Cidade Imperial Livre do Sacro Império Romano-Germânico. 

      No início do século XIII foram construídas as fortificações.

       Em 1632 foi tomada pelos suecos, durante a Guerra dos Trinta Anos. Pertenceu ao Império alemão pelo Tratado de Frankfurt.      
       
   Em 1871, no final da Guerra franco-prussiana, Colmar passa a fazer parte do recém território imperial formado da Alsácia-Lorena do Império alemão.

      Em 1918 a cidade retorna para a França, no final da Primeira Guerra Mundial.

       Em 1940, após a derrota francesa, torna a pertencer a região Baden-Alsácia, da Alemanha.  
    
        População: cerca de 70 mil habitantes.




      A cidade está próxima da fronteira da Alemanha e da França, é banhada pelo rio Lauch.



         Augusto Bartholdi, o criador da Estátua da Liberdade, em Nova York, nasceu em Colmar em 1834 e faleceu em Paris em 1904.

         Voltaire residiu em Colmar em 1753 para trabalhar seus Anais do Império para os conselheiros franceses.






Museu Bartholdi – o museu está situado na casa natal de Auguste Bartholdi, na cidade antiga. Possui acervo das coleções mais significativas de esboços, modelos, escuturas, desenhos, fotografias e pinturas do homenageado criador da Estátua da Liberdade, em Nova York.

Museu d’Unterlinden – www.musee-unterlinden.com - museu de arte e história.

Koifhus – antiga alfândega, construção de 1480, ponto comercial e econômico velho de Colmar. O piso térreo era usado para tributar as mercadorias importadas e exportadas.



Museu de História Natural e Etnografia – do século XVI, situado numa mansão.   

Musée du Jouet et du Petit Train - possui coleção de brinquedos do século XIX.

Eglise des Dominicains – iniciada em 1283.

Eglise St-Martin – construção de 1235-1365, arquitetura gótica.

House of heads- construída em 1609, a casa das cabeças tem esse nome porque tem muitas cabeças que aparecem na fachada.

Statue of Liberty Colmar – a estátua está situada na rotunda na entrada norte de Colmar, com 12m de altura, uma réplica de Nova York, homenagem ao criador Auguste Bartholdi.

Petit train touristique de Colmar – trem turístico, funciona durante todo o ano, com tradução simultânea em 14 idiomas, passa pelos principais pontos da cidade.




Vinhos da Alsácia – www.foire-colmar.com – Feira aux Vins d’Alsace (Feira de vinhos da Alsácia), com exposição e teatro ao ar livre apresentação de shows e artistas internacionais.


quinta-feira, 25 de julho de 2013

TRIER (Alemanha)



         Fundada no século 16 a.C.
Trebeta  (Trever ou Treiber), considerado o lendário fundador da cidade, acordo com o Gesta Treverorum. Dizia ser filho de Ninus (rei da Assíra), mas  não do casamento de Ninus com a rainha Semiramis. Após a morte de Ninus, a rainha Semiramis o desprezou. Trebeta viajou para a Europa,  por algum tempo perambulou, após, liderou um grupo de colonizadores na região de Trier. Depois de sua morte, a imagem de Trebeta tornou-se um ícone. A cidade teve o nome de Augusta Treverorum, uma homenagem ao imperador Augusto.

 Nos séculos II e IV Trier sediou o império e foi capital da província romana da Gallia Bélgica. Trier teve na sua construção a influência de  diversos imperadores romanos, depois bispos, príncipes e cidadãos.



No século V foi destruída por tribos germânicas. A cidade não conseguiu recuperar a importância do passado. No século XVII tinha apenas 3.600 habitantes. Atualmente população aproximada de 105 mil.
        
Diversos monumentos arquitetônicos foram incluídos no Patrimônio Mundial da Humanidade, em 1986.

         Considerada uma das cidades mais antigas da Alemanha, está situada às margens do Rio Mosela.  Localizada num vale entre colinas, na região vinícola de Mosel e de arenito corado. A cidade possui bons restaurantes, com vinhos especiais dos produtores  da região do Mosel.

         Trier é a terra natal de Karl Marx, nasceu em 1818 e faleceu em  Londres em 1883).




Porta Nigra – (séc. III), antigo portal romano. Na Idade Média foi dado o nome de Portão Negro por motivo das pedras escurecidas pelo tempo. Possui 36 m de comprimento, 21,5 de largura e 30 m de altura, seu tamanho impressiona, é o monumento de defesa mais antigo da Alemanha. A estrutura é composta de blocos de arenito, presos por barras de ferro, sem argamassa. Duas passagens permitem entrar no pátio interno. No século XII a construção (dois andares) foi transformada na Igreja de São Simeão, o que permaneceu até o início do século XIX.




Termas:

- Kaiserthermen – as termas imperiais foram construídas no início do século IV, durante o reinado de Constantino. As ruínas ainda possuem desenhos e estrutura originais. As paredes do caldarium (sala com a piscina de água quente) são as mais preservadas; depois o tepidarium (termas mornas). O frigidarium (era usado para os banhos frios) e a palaestra (área externa para exercícios). Outra parte é o hypocaustum (sistema de aquecimento), o ar era aquecido por fornalhas e conduzido por baixo do piso.










- Barbaratherme – erguidas no século II d.C., fica perto da ponte romana sobre o rio Mosela. Na superfície restam poucos vestígios, mas o sistema subterrâneo de canais de aquecimento, chamado de hypocaustum mostra o tamanho original deste complexo de termas públicas. Na Idade Média as termas foram transformadas em residência pelos patrícios e aristocratas. 

- Therm am Viehmarkt  - banhos de mercado de gado – os romanos iniciaram a construção cerca de 80, foi intenso o uso do balneário nos séculos III e IV, banho complexo romano de origem, perto do Fórum da cidade romana, a Augusto Treverorum. Com o declínio da Trier romano, os banhos não eram mais usados e caiu ao longo dos séculos. Nos séculos XVII e XVIII a Ordem dos Capuchinhos construíram alguns edifícios no lado oriental da ruína. A partir de 1802 ocorreu a dissolução do mosteiro.

Anfiteatro – perto das termas imperiais, as ruínas do anfiteatro romano, do século I d.C., local onde ocorriam as lutas de gladiadores e competições de animais

Dom St. Peter – uma das mais antigas da Alemanha, construída no início do séc. XI, no local de uma antiga igreja do séc. IV, foi levantada em várias etapas. Possui a forma de basílica com nave tripla, dois coros, transepto e seis torres.

Liebfrauenkirche – próxima da catedral está a Igreja de Nossa Senhora, contruída entre 1235 e 1260. A planta foi baseada na cruz grega. O interior possui relíquias com afrescos do séc. XV pintados em doze colunas, simbolizando os apóstolos.

Haupmarkt – (séc. X) – praça do mercado. A Marktkreuz, que traduz por cruz do mercado, é o símbolo do direito conquistado pela cidade de sediar feiras. Atualmente existe uma cópia da cruz sobre uma coluna romana de granito. Na praça, lado sudeste, está a Petrusbrunnen (fonte de são Pedro), de 1595, com esculturas de São Pedro e das Quatro Virtudes. A Steipe fica a sudoeste, construída no século XV, um frontão em degraus, originalmente usada pelos conselheiros da cidade como casa de hóspedes e sala de banquetes. Ao lado está a Rotes Haus (casa vermelha), estilo barroco, de 1683.

                                                             Cruz do mercado

                                                                        Steipe



Judengasse – rua dos judeus

Römerbrücke (Ponte Romana) - construída no século II pelos romanos, situada sobre o rio Mosel, a mais antiga ponte do país que está em pé.





Basilika und Kurfürstliches Schloss -  erguida por volta de 305, com 67m, como salão do trono do imperador romano Constantino. No séc. XII foi residência para os arcebispos eleitores. No séc. XVI uma parte foi incorporada a um castelo renascentista.  Depois foi transformada em palácio barroco. O tímpano central apresenta Pomona (deusa dos pomares e da abundância, às vezes confundida por Deméter, deusa da agricultura), Vênus (deusa do amor e beleza), Apolo (deus do Sol e patrono da verdade) e anjos.  Hoje é igreja protestante.



Palast-garten - Palácio Eleitoral - até 1794 foi residência dos eleitores de Trier, ou seja, os arcebispos de Trier. 




                                                          Jardins do palácio

Pfarrkirche St. Mathias - construída no século V. Entre os séculos X e XI foi erguida uma nova igreja para abrigar no sacrário as relíquias de São Matias (apóstolo). As relíquias foram descobertas em 1127. No final do século XV as abóbodas góticas foram acrescentadas. A Abbey St. Mathias é um mosteiro beneditino, a abadia tem sido centro de peregrinação.

Kirche St. Maximin – a igreja atual foi erguida no século XIII sobre as antigas fundações da construção anterior, a Abadia de São Maximino.  

Kirche St. Paulinus – construída no século XII sobre as fundações de uma capela cristá. Em 1674 foi incendiada pelo exército francês. São Paulino, seu padroeiro e bispo em Trier, foi um dos poucos a manifestar sua oposição ao credo ariano do imperador Constantino II, pelo qual o regente negava a divindade de Cristo e se autoproclamava a imagem de Deus. Paulino não morreu como um mártir, mas foi exilado na Frígia (hoje parte da Turquia), onde morreu em 358. Atualmente a arquitetura é rococó.  

Aula Palatina – saguão palatino, de 310, de forma alongada e retangular, contruída de tijolos. Mede 67 metros de comprimento, 27,5m de largura e 30m de altura. O trono do imperador romano situava na abside semicircular. Foi saqueada e parte destruída pelas tribos germânicas. No séc. XII a abside foi transformada em torre para o uso do arcebispado. Durante a invasão de Napoleão e dos prussianos, o local foi alojamento militar. Foi reconstruída pelo rei Frederico Guilherme IV, atualmente é igreja protestante de São Salvador.  

Bischöfliches Dom- und Diözesanmuseum – (séc. XIX) – localizado próximo da catedral, foi uma prisão prussiana. Atualmente contém acervo de arte da diocese.

Rheinisches Landesmuseum – www.landesmuseum-trier.de - do ano de 1877, o acervo divide-se em: ala pré-histórica, romana, francônia-merovíngia e medieval a contemporânea. Os destaques são: mosaico de Baco, originário de uma mansão romana e a estatueta de uma ninfa.

Stadtmuseum Simeonstift – museu sobre a história de Trier.

Abadias – Na Idade Média a cidade contava com quatro abadias. A abadia de São Maximino foi fundada no local de sepultamento do seu santo padroeiro, morto em 325.

Karl Marx Haus –      casa natal do pensador e filósofo Karl Marx museu localizado na casa onde Marx nasceu, abriga a  história pessoal de Marx, com letras originais, fotografias com dedicatórias, poesias e documentário.








terça-feira, 23 de julho de 2013

METZ (França)



Etimologia: em tempos remotos, a cidade era conhecida como “cidade de Mediomatrici”, habitada por uma tribo do mesmo nome. Depois de pertencer ao Império Romano, foi chamada Divodurum Mediomatricum, que quer dizer: Vila Santo ou Santo Fortaleza de Mediomatrici. Ficou conhecida como Mediomatrix. No século 5 d.C. passou para Mettis, o que originou o nome de Metz.

Localizada no nordeste da França, às margens dos rios Mosela e Seille. É a capital da região de Lorraine.

A cidade está situada na junção da França, Alemanha e Luxemburgo.




Influenciada pela cultura germânica, devido à localização e história. Mais de cem edifícios são classificados na lista de monumentos históricos. Considerada como berço do canto gregoriano.

         A história da cidade é de cerca de três mil anos.




Em 451, Átila, o Huno, atravessou o Rio Reno e atacou a região.

Tornou-se uma das principais cidades da Gália até as depredações bárbaras. Tornou-se a residência dos reis merovíngios da Austrásia. Após o Tratado de Verdun, em 843, Metz se tornou a capital do reino de Lotharingia e foi integrada no Sacro Império Romano. Do século XII ao XV passou para o estado de República.

Em 1552, com o Tratado de Chambord, passou para os reis da França.

No Tratado de Frankfurt, foi anexada ao império alemão, permanecendo até o fim da Primeira Guerra Mundial, logo em seguida voltou a pertencer à França.

Durante a Segunda Guerra Mundial voltou a pertencer à Alemanha. Após a Segunda Guerra Mundial voltou a pertencer à França.


                                                Aux Meres Françaises

Metz é um centro industrial e de transportes. Possui diversas fábricas de máquinas, artigos de couro, indústrias têxtil e alimentícia. Apelidada de Cidade Verde, por motivo de possuir extensos terrenos abertos e jardins públicos. O centro histórico oferece diversas áreas de comércio.





 Catedral Saint Etienne (1220-1522) – (www.cathedrale-metz.fr) - arquitetura gótica, possui uma das mais elevadas naves da Europa (42m) e diversos vitrais (6500m2).











Musèes de La Cour d’Or – (www.musee.metzmetropole.fr) o museu abriga objetos da época celta e galo-romano, época medieval e belas artes.








Centre Pompidou-Metz – (www.centrepompidou-metz.fr)  um museu em espaço de descoberta dedicado à arte contemporânea em todas as suas formas. Ocorrem eventos e exposições durante todo o ano.




Quartier Imperial et Gare de Guillaume II – em torno da Estação Ferroviária Central (300 m de comprimento), a estação a Praça Mondon e Avenida Foch mostram o estilo românico, gótico, renascentista e barroco e arte Déco.

Arsenal – (www.arsenal.metz.fr) – construído em 1863, sob o domínio de Napoleão III, foi transformado em sala de concertos.

Pequeno trem turístico – sai da Praça das Armas.
Existem passeios de barcos.

Praças de Metz:
- Place Saint-Louis (séculos XII-XV)
- Place de Chambre
- Place Saint-Jacques
- Place de la Comédie
- Place d’Armes
- Place Jeanne d”Arc
- Place de la République







                                                   Esplanada

- Casa natal de Verlaine (1844-1896) - a estátua abaixo está situada num parque próximo da casa natal.




- Porte Serpenoise  (fim do século XIX)

- Porta dos alemães (1230-1480)

Saint-Pierre-aux-Nonnains  - (IV-X século) – uma das igrejas mais antigas da França, com mais de mil anos de arquitetura.

Église Sainte Thérèse de l’enffant Jésus – (www.saintetheresemetz.fr) - no local dessa igreja ficava a abadia de St. Arnold e Borg, arrasada em 1552 para a defesa de Metz assediada por Carlos V. O distrito tornou-se fortificações militares, com demolição em 1903. A cidade adquiriu o espaço livre para instalar um novo bairro, nova cidade, construída em 1905-14. Em 1930 foi construída uma capela temporária dedicada a Santa Teresa do Menino Jesus, canonizada em 1925 (cinco anos antes). Em 1957 foi transformada em um cinema. Em 1994 foi destruído para abrigar o berçário para crianças, em memória da casa onde Theresa criança viveu. A paróquia nasceu de um decreto de 1933. A segunda guerra interrompeu os trabalhos de fundação.
         Esta igreja era lugar de peregrinação. A igreja possui 16 pilares oblíquos na nave e 1060 m² de vitraux, que se destacam com suas cores escuras. São divididos em quatro grupos temáticos:
- a parede de vidro do coro glorifica Santa Teresa;
- doze janelas estreitas são os doze apóstolos com uma frase do credo (Novo Testamento), apoiado em doze profetas (Antigo Testamento);
- 16 altas janelas da nave, as cores mais suaves evocam os homens de negócios, as suas tristezas e os santos de Teresa, doze anjos azuis;
-  a copa da fachada norte possui azulejos rosa dominantes, uma canção de agradecimento ao sair da igreja, um hino à criação.

Outras igrejas:
Igreja Notre-Dame
Igreja San Martin
Igreja São Maximiniano
Igreja Santa Eucaristia
Igreja São Vicente

Abadias do passado:
Ancienne Abbaye Royale de Saint-Arnould (1661-1671)
Ancienne Abbatiale Saint-Pierre-aux-Nonnains (séculos IV-X)
AbbayeSainte-Glossine (1752-1757)
AncienneAbbaye Saint-Clèment (1685-1730)


        

NANCY (França)


         O nome Nancy é de origem celta, “Nant” significa pântano. Mais tarde a palavra se transformou em “Nanciacum”, de origem galo-romano. Acredita-se que Nancy foi fundada no século V, mas seu crescimento foi lento, pois no século X não tinha importância.

       Nancy está situada na região de Lorena, tornando-se capital no século XII.   

        Considerada Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco, desde  1983, todo o conjunto arquitetônico e cultural do século XVIII, a Praça Stanislas, Praça Carrière e a Velha Cidade. A cidade desenvolveu-se ao redor do castelo dos duques. O duque Leopoldo empenhou-se para a reconstrução da cidade, com muralhas defensivas. Construiu a Igreja de São Sebastião, a Ópera e hotéis de luxo.

         Em 1736, François (filho de Leopoldo), casou-se com Maria Tereza da Áustria e conseguiu com o rei da França Luis XV intercambiar o ducado da Lorena. O fato gerou descontentamento da população e protestos contra a imposição do domínio francês.  Devido a isto, Luís XV nomeia para duque da Lorena, o ex-rei da Polônia exilado, Stanislas I Leszczynski.

        Em 1737 o Ducado de Lorena foi concedido a Estanislau I, a corte estabeleceu-se no local e a cidade foi transformada em uma das mais suntuosas da Europa. Surgiram novas construções e portas triunfais da cidade que foi dedicada a Luiz XV. A Praça Stanislas é desta época.


Em 1766, com o falecimento do Duque Estanislau o ducado da Lorena e sua capital Nancy se convertem em província da França.
        
O palácio ducal do século XVI abriga o museu histórico.
        
A Igreja de Cordeliers (século XV) possui tumbas de vários duques de Lorena.
    
     A primeira universidade da Lorena foi iniciada em 1572, denominada Universidade de Pont-à-Mousson. Em 1768 é transferida para Nancy.
        
Parte da Lorena e da Alsácia passa para o poder da Alemanha. Nancy fica  a 15 km da fronteira, porta de entrada da França perante o Império alemão, onde recebeu artistas, intelectuais e outros que buscaram o refugio.
        
Em 1894 surge a Escola de Nancy em decorrência do movimento artístico.
        
Durante a Primeira Guerra Mundial, Nancy é atingida pelos bombardeios dos zepelins alemães, em 1914.


A cidade oferece diversas manifestações culturais: ópera, ballet, orquestra sinfônica e lírica, museus, palcos, festivais, concertos, exposições, etc. Desde 1979 ocorre o Festival Internacional de Canto Coral.


A região é produtora de minério de ferro.

Destacam-se:

Place Stanislas - do século XVII, praça real, exemplo do classicismo francês, com fontes majestosas. O Hotel de Ville, A Ópera-Teatro e o Museu de Belas Artes ocupam uma parte da praça.  Os portões são dourados recobertos de pó de ouro. No centro da praça existe uma única escultura que é uma homenagem ao polonês Stanislas Leszczynsk, antigo duque de Lorena, considerado como o benfeitor de Lorena, praça foi construída por sua determinação. Antigamente era chamada de Place Royale, para homenagear o genro do duque, Luís XV.




      O relógio central é ladeado por duas estátuas alegóricas da Justiça e Prudência. Mais abaixo, uma menina segurando um cardo, um símbolo da cidade.

Duas fontes decoram: Netuno e Anfitrite estão nos cantos que conectam os baixos pavilhões laterais.




      Em 2005 a praça foi reformada para o uso de pedestres, anteriormente era usada para o tráfego de carros.

 Place de l’Alliance – conjunto arquitetônico do século XVIII. O nome é devido à aliança entre a Casa de Habsburgo-Lorena Casa França. No centro consta uma fonte, inspirada na fonte da Piazza Navona, em Roma.

Arco do Triunfo – inspirado de Septimo Severo em Roma, glorifica o Rei Luis XV, através da ornamentação e inscrições.





Palácio Ducal – construído no século XVI, foi a primeira residência dos Duques de Lorraine. No século XVII foi abandonada por Leopoldo que preferiu Lunéville, tornou-se Museu Lorraine em 1848. A portaria notável, inspirada no Chateau de Blois, de estilo gótico e renascentista italiano.













Place de la Carrière – arquitetura do século XVIII, originalmente um lugar de jogos e torneios, daí o nome “Carrière”.

Place Saint-Èpvre – Praça do Mercado Velho da Idade Média.

Grand-Rue – local que remonta à Idade Média, algumas casas e monumentos mantiveram a fachada original.

Église des Cordeliers – construída no século XV, por René II, após a Batalha de Nancy, deve seu nome à ordem franciscana.




Portão da cidadela – no século XVII o Duque Charles III construiu o portão para fortalecer a defesa da cidade, estava cercada por quatro baluartes e separada a porta Craffe por valas.

Jardim da cidadela - nas muralhas da Cidade Velha encontra-se um jardim secreto, projeto de lei medieval, sob a influência do Renascimento este jardim tem plantas aromáticas e medicinais.

Place do Arsenal – o nome se deve ao velho arsenal da cidade, no presente ocupado por uma escola.

MUSEUS:

Museu de Belas Artes – o museu apresenta um panorama da arte na Europa do século XIV ao XXI, na pintura, escultura, etc

Museu da Escola de Nancy – localizado na propriedade de Eugene Corbin, patrono da Escola de Nancy, o museu e seu jardim recriam os ambientes decorativos e vegetais da época.

Museu Lorrain – situado no coração da Cidade Velha, apresenta a vida cultural e artística regional.

Museu Aquário de Nancy – diversos aquários com animais das águas tropicais do Mar Vermelho, do Rio Amazonas e do Lago Tanganyika; existem alguns peixes elétricos.

Museu da história do ferro – situado numa das extremidades da área do parque de Montaigu, arquitetura contemporânea de vidro e aço, o museu possui a evolução das técnicas de produção de ferro e passos de aço, de 1500 d.C. até o curso do século XX.

Conservatório e Jardim Botânico du Montet - serviço comum da Comunidade urbana da Grand Nancy e da Universidade de Lorraine – Universidade Henri Poincaré. O parque possui 27 ha com 12000 plantas de todos os continentes, dentre elas: lírios gigantes de água, orquídeas, bananeiras, cactos, etc.

PARQUES E JARDINS:

Parc de la Pépinière – o parque de 21 ha é o maior de área verde da cidade. Existe variedade de plantas, destaca-se o jardim de rosas que oferece inúmeras fragrâncias e cores, próximo há o espaço da vida animal com mais de quarenta espécies de animais e raças.







                                       carvalho





Le Parc Sainte-Marie et La Maison de L’espace vert - é o segundo parque em superfície, apresenta riqueza de vegetais.

Le Jardin Dominique-Alexandre Godron – fundado em 1758, primeiro jardim botânico de Nancy.

Le square Jules Dorget – espaço verde de 3500 m²

Le jardin d’Eau – espaço de 1,5 ha

Le jardin de la citadelle – composição medieval com influência da Renascença, jardim de 1270 m², oferece perfumes de plantas aromáticas e medicinais.

Le parc du château de Montaigu (www.grand-nancy.fr) – casa do século XVIII, com vasos e ornamentos ao redor.

Le parc du château de Fléville (www.flevillecom) – parque romântico de 20 ha, construído no século XIX, apresenta os jardins do século XVIII e XVII.

Catedral Notre-Dame-da-Aninciação - construída durante o reinado de Léopold Primero de Lorena, de 1703 a 1742.  A Igreja tornou-se Catedral em 1777, quando foi nomeado primeiro bispo de Nancy, depois da união de Lorena a França e depois da morte do rei Stanislas. O plano interior é na forma de cruz latina, consta de uma nave, duas colaterais e duas naves laterais, tendo cada uma três capelas.






A igreja é dedicada a “Nossa Senhora”, mais precisamente a Virgem da Anunciação. Numa das paredes e suportes colaterais, à direita constam um sol, uma torre, um lírio, uma palma, uma estrela, uma coroa; à esquerda, a oliva, a rosa, a arca da Aliança, o relógio, um cibório, uma porta aberta.
O altar maior é de mármore de diferentes cores, do ano de 1783. O abside contém duas grandes telas pintada, a da direita representa San Sigisbert servindo aos pobres e da esquerda a coroação de San Sigisbert rei de Austrasia (634-656).
O órgão foi construído em 1757, adorna todo o fundo da igreja. Este órgão é um dos mais famosos que existem na França, compreende 64 registros, representando 4164 tubos repartidos em quatro teclados manuais e um teclado de pedais de trinta notas.