terça-feira, 23 de julho de 2013

METZ (França)



Etimologia: em tempos remotos, a cidade era conhecida como “cidade de Mediomatrici”, habitada por uma tribo do mesmo nome. Depois de pertencer ao Império Romano, foi chamada Divodurum Mediomatricum, que quer dizer: Vila Santo ou Santo Fortaleza de Mediomatrici. Ficou conhecida como Mediomatrix. No século 5 d.C. passou para Mettis, o que originou o nome de Metz.

Localizada no nordeste da França, às margens dos rios Mosela e Seille. É a capital da região de Lorraine.

A cidade está situada na junção da França, Alemanha e Luxemburgo.




Influenciada pela cultura germânica, devido à localização e história. Mais de cem edifícios são classificados na lista de monumentos históricos. Considerada como berço do canto gregoriano.

         A história da cidade é de cerca de três mil anos.




Em 451, Átila, o Huno, atravessou o Rio Reno e atacou a região.

Tornou-se uma das principais cidades da Gália até as depredações bárbaras. Tornou-se a residência dos reis merovíngios da Austrásia. Após o Tratado de Verdun, em 843, Metz se tornou a capital do reino de Lotharingia e foi integrada no Sacro Império Romano. Do século XII ao XV passou para o estado de República.

Em 1552, com o Tratado de Chambord, passou para os reis da França.

No Tratado de Frankfurt, foi anexada ao império alemão, permanecendo até o fim da Primeira Guerra Mundial, logo em seguida voltou a pertencer à França.

Durante a Segunda Guerra Mundial voltou a pertencer à Alemanha. Após a Segunda Guerra Mundial voltou a pertencer à França.


                                                Aux Meres Françaises

Metz é um centro industrial e de transportes. Possui diversas fábricas de máquinas, artigos de couro, indústrias têxtil e alimentícia. Apelidada de Cidade Verde, por motivo de possuir extensos terrenos abertos e jardins públicos. O centro histórico oferece diversas áreas de comércio.





 Catedral Saint Etienne (1220-1522) – (www.cathedrale-metz.fr) - arquitetura gótica, possui uma das mais elevadas naves da Europa (42m) e diversos vitrais (6500m2).











Musèes de La Cour d’Or – (www.musee.metzmetropole.fr) o museu abriga objetos da época celta e galo-romano, época medieval e belas artes.








Centre Pompidou-Metz – (www.centrepompidou-metz.fr)  um museu em espaço de descoberta dedicado à arte contemporânea em todas as suas formas. Ocorrem eventos e exposições durante todo o ano.




Quartier Imperial et Gare de Guillaume II – em torno da Estação Ferroviária Central (300 m de comprimento), a estação a Praça Mondon e Avenida Foch mostram o estilo românico, gótico, renascentista e barroco e arte Déco.

Arsenal – (www.arsenal.metz.fr) – construído em 1863, sob o domínio de Napoleão III, foi transformado em sala de concertos.

Pequeno trem turístico – sai da Praça das Armas.
Existem passeios de barcos.

Praças de Metz:
- Place Saint-Louis (séculos XII-XV)
- Place de Chambre
- Place Saint-Jacques
- Place de la Comédie
- Place d’Armes
- Place Jeanne d”Arc
- Place de la République







                                                   Esplanada

- Casa natal de Verlaine (1844-1896) - a estátua abaixo está situada num parque próximo da casa natal.




- Porte Serpenoise  (fim do século XIX)

- Porta dos alemães (1230-1480)

Saint-Pierre-aux-Nonnains  - (IV-X século) – uma das igrejas mais antigas da França, com mais de mil anos de arquitetura.

Église Sainte Thérèse de l’enffant Jésus – (www.saintetheresemetz.fr) - no local dessa igreja ficava a abadia de St. Arnold e Borg, arrasada em 1552 para a defesa de Metz assediada por Carlos V. O distrito tornou-se fortificações militares, com demolição em 1903. A cidade adquiriu o espaço livre para instalar um novo bairro, nova cidade, construída em 1905-14. Em 1930 foi construída uma capela temporária dedicada a Santa Teresa do Menino Jesus, canonizada em 1925 (cinco anos antes). Em 1957 foi transformada em um cinema. Em 1994 foi destruído para abrigar o berçário para crianças, em memória da casa onde Theresa criança viveu. A paróquia nasceu de um decreto de 1933. A segunda guerra interrompeu os trabalhos de fundação.
         Esta igreja era lugar de peregrinação. A igreja possui 16 pilares oblíquos na nave e 1060 m² de vitraux, que se destacam com suas cores escuras. São divididos em quatro grupos temáticos:
- a parede de vidro do coro glorifica Santa Teresa;
- doze janelas estreitas são os doze apóstolos com uma frase do credo (Novo Testamento), apoiado em doze profetas (Antigo Testamento);
- 16 altas janelas da nave, as cores mais suaves evocam os homens de negócios, as suas tristezas e os santos de Teresa, doze anjos azuis;
-  a copa da fachada norte possui azulejos rosa dominantes, uma canção de agradecimento ao sair da igreja, um hino à criação.

Outras igrejas:
Igreja Notre-Dame
Igreja San Martin
Igreja São Maximiniano
Igreja Santa Eucaristia
Igreja São Vicente

Abadias do passado:
Ancienne Abbaye Royale de Saint-Arnould (1661-1671)
Ancienne Abbatiale Saint-Pierre-aux-Nonnains (séculos IV-X)
AbbayeSainte-Glossine (1752-1757)
AncienneAbbaye Saint-Clèment (1685-1730)