segunda-feira, 15 de julho de 2013

Rijksmuseum - Amsterdan




O museu possui coleção com cerca de 8000 objetos relacionados com as artes e a história.  O museu está ao fundo desta imagem:


 Obras de Rembrandt, Frans Hals e Johannes Vermeer constam da coletânea.  “A Ronda noturna” de Rembrandt está no museu, assim como outras também importantes. 



Em 1800 foi fundado na cidade de Haia, e em 1808 mudou-se para Amsterdan, por ordem do rei Luís Napoleão, irmão de Napoleão Bonaparte.

Durante dez anos ficou em reforma, reabriu em 2013, os gastos ultrapassaram R$ 1 bilhão. Ganhou novos espaços, com obras de Rembrandt e outros artistas dispostas em ordem cronológica. Paisagens que Frans Post pintou no Brasil durante a invasão holandesa ocupam sala no segundo andar.

Por fora, o palacete de 1885 continua o mesmo. Por dentro, ganhou novos espaços e restaurou a opulência original da Galeria de Honra, onde estão as jóias mais conhecidas de seu acervo.

Mais que um museu de arte, o Rijksmuseum é o melhor lugar para se entender como um país tão pequeno conseguiu se tornar uma potência mundial no século 17. 



As mais de 8.000 peças estão em ordem cronológica. Agora, quadros, esculturas, porcelanas e outras peças ocupam as mesmas salas, num passeio que vai da Idade Média até a era contemporânea.







Para quem tem pouco tempo, a dica é subir direto para o segundo andar. Lá estão, divididos em 30 galerias, os tesouros da chamada Era de Ouro holandesa, período entre 1600 e 1700. Época que o comércio  e a expansão marítima proporcionaram prosperidade, com as riquezas trazidas da Ásia e das Américas.

A Galeria de Honra (Eregalerij, em holandês), espaço que volta a ter o mesmo aspecto de quando o museu foi aberto, em 1885.

A importante obra é "A Ronda Norturna", concluída por Rembrandt em 1642. Apresenta o contraste claro-escuro barroco, o momento em que a companhia militar do capitão Frans Cocq começava a patrulhar as ruas da cidade. Uma das pinturas mais famosas do mundo, com mais de quatro metros de largura. Estão outras grandes obras de Rembrandt, como o "Autorretrato como Apóstolo Paulo" (1661) e "Os Síndicos" (1662).

Podem ser vistas obras de Johannes Vermeer, que se voltou mais para a vida comum dos holandeses da Era de Ouro. "A Leiteira" (1660) impressiona pela perfeição no uso da luz e do movimento. Outra é "A Carta de Amor" (1670), com a tensão latente entre a empregada que traz o envelope e a patroa ansiosa para ler a mensagem. 



A coleção de telas náuticas lembra a quantidade de guerras que a Holanda travou para garantir suas rotas marítimas, numa época em que a única lei era a do mais forte. 

As porcelanas de Delft merecem ser vistas.

"Waterloo" de Pieneman, registro da derrota de Napoleão Bonaparte, e as cenas urbanas de Breitner, que pintou a Amsterdan do século 19.

O vestido "Mondrian", do francês Yves Saint Laurent, está no museu, como a rara cadeira branca do holandês Gerrit Rietveld.

Aberto todos os dias do ano, das 9h às 17h
Valor do ingresso: 15 eruros.