O museu possui coleção com cerca de 8000 objetos relacionados com as artes
e a história. O museu está ao fundo desta imagem:
Obras de Rembrandt, Frans Hals e Johannes Vermeer constam da
coletânea. “A Ronda noturna” de Rembrandt está no museu, assim como outras também importantes.
Em 1800 foi
fundado na cidade de Haia, e em 1808 mudou-se para Amsterdan, por ordem do rei
Luís Napoleão, irmão de Napoleão Bonaparte.
Durante dez
anos ficou em reforma, reabriu em 2013, os gastos ultrapassaram R$ 1 bilhão. Ganhou novos espaços, com obras de
Rembrandt e outros artistas dispostas em ordem cronológica. Paisagens que Frans
Post pintou no Brasil durante a invasão holandesa ocupam sala no segundo andar.
Por fora, o palacete de 1885
continua o mesmo. Por dentro, ganhou novos espaços e restaurou a opulência original
da Galeria de Honra, onde estão as jóias mais conhecidas de seu acervo.
Mais que um museu de arte, o
Rijksmuseum é o melhor lugar para se entender como um país tão pequeno
conseguiu se tornar uma potência mundial no século 17.
As mais de 8.000 peças estão em
ordem cronológica. Agora, quadros, esculturas, porcelanas e outras peças ocupam
as mesmas salas, num passeio que vai da Idade Média até a era contemporânea.
Para quem tem pouco tempo, a dica é
subir direto para o segundo andar. Lá estão, divididos em 30 galerias, os
tesouros da chamada Era de Ouro holandesa, período entre 1600 e 1700. Época que
o comércio e a expansão marítima
proporcionaram prosperidade, com as riquezas trazidas da Ásia e das Américas.
A Galeria de Honra (Eregalerij, em
holandês), espaço que volta a ter o mesmo aspecto de quando o museu foi aberto,
em 1885.
A importante obra é "A Ronda
Norturna", concluída por Rembrandt em 1642. Apresenta o
contraste claro-escuro barroco, o momento em que a companhia militar do capitão
Frans Cocq começava a patrulhar as ruas da cidade. Uma das pinturas mais
famosas do mundo, com mais
de quatro metros de largura. Estão outras grandes obras de
Rembrandt, como o "Autorretrato como Apóstolo Paulo" (1661) e
"Os Síndicos" (1662).
Podem ser vistas obras de
Johannes Vermeer, que se voltou mais para a vida comum dos holandeses da Era de
Ouro. "A Leiteira" (1660) impressiona pela perfeição
no uso da luz e do movimento.
Outra é "A Carta de Amor" (1670), com a tensão latente entre a
empregada que traz o envelope e a patroa ansiosa para ler a mensagem.
A coleção de telas náuticas lembra a
quantidade de guerras que a Holanda travou para garantir suas rotas marítimas,
numa época em que a única lei era a do mais forte.
As porcelanas de Delft merecem ser
vistas.
"Waterloo" de Pieneman,
registro da derrota de Napoleão Bonaparte, e as cenas urbanas de Breitner, que
pintou a Amsterdan do século 19.
O vestido "Mondrian", do
francês Yves Saint Laurent, está no museu, como a rara cadeira branca do
holandês Gerrit Rietveld.
Aberto todos os dias do ano, das 9h às 17h
Valor do ingresso: 15 eruros.
Valor do ingresso: 15 eruros.