sábado, 20 de julho de 2013

STRASBOURG (França)




        O nome provém das palavras stras + bourg. Stras, derivado de strasse, que significa “rua” e bourg quer dizer “fortaleza, cidade”.   

        Strasbourg Grande Île é Patrimônio Mundial da Humanidade, cidade sede do parlamento da União Européia e a maior cidade da Alsácia.



        A Catedral de Notre-Dame – iniciada em 1277, com encaixe de pedra, rica decoração. Foi o mais alto da cristandade até o século XIX, com sua agulha de 142 metros de altura, concluída em 1439, de estilo gótico. As Virgens Santas e as Virgens Loucas são notáveis na varanda à direita, assim como os profetas e as esculturas do tímpano central. O interior possui um conjunto de vitrais dos séculos XIII e XIV, os mais antigos, da colateral norte mostram príncipes e imperadores do Império Romano Germânico. No final do século XIV, foi fixado à parede norte da nave a caixa do órgão, na forma de ninho de pássaro.  O púlpito gótico é de 1485. No lado direito, o Pilar de los Angeles, escultura gótica. 







                                                 
                                                                      Órgão

          O relógio astronômico do século XVI, que funciona até hoje, é destaque, situa-se no lado direito. Ingressos à partir de 11:50 hs., vendidos na lateral de Igreja, para a apresentação de um vídeo com explicações e a história sobre o relógio. Possui 30 metros de altura, estilo gótico-renascentista. Decorado com paisagens do Renascimento. Foi renovado em 1838-1842. Na parte mecânica, a transposição da teoria científica, é único. Muitos mostradores dão uma riqueza de informações. Todos os dias,  às 12:30 hs  apresenta um desfile dos Apóstolos, figuras entalhadas em madeira, representando estágios diferentes da vida de Jesus.


 


  





         O Pilar dos Anjos, obra-prima em verticalidade, doze esculturas com Cristo entronizado em seu topo.

        Batorama – passeio de barco de 70 minutos, flutuando por canais históricos. Partida do Palais Rohan.

        Praça da República – cercada por cinco edifícios característicos da arquitetura dos imperadores prussianos depois de 1870. No centro da praça há um monumento aos mortos, construído em 1936 que representa uma mãe com seus filhos, um morto por França e o outro por Alemanha.



Igreja protestante de Saint-Pierre-le-Jeune – arquitetura gótica, preservado alguns campanários e elementos básicos antigos romanos do século  XI do claustro.

         La Petite France – bairro pitoresco que ocupavam em outros tempos pescadores, moleiros e curtidores. As casas de vigas são na maioria dos séculos XVI e XVII. A casa chamada “des Tanneurs” (dos curtidores) é de 1572. Quase todas dessas casas  construídas com bordas, o primeiro e o segundo piso sobressaem em cima da planta baixa. Os telhados são abertos com galerias debaixo das quais os curtidores secavam as peles depois de terem lavado e aspado nas águas do canal. O bairro possui canais, pontes e casas típicas.        

         Casa Egípcia – fachada construída em 1905.
       
       Palácio dos Direitos Humanos – construído em 1995, concebido como um barco ao curso do rio, abriga a Corte Européia dos Direitos Humanos.

      Parque da Cidadela – comporta os restos da fortaleza construída em 1681 após anexar Strasbourg na França para garantir a defesa da ponto sobre o rio Reno.

       Ponte Coberta – entre 1200 e 1250 foi construída a ponte medieval com suas torres que eram feitas de madeira e cobertas com telhados, daí o seu nome. No século 19 foi substituída por pedras.

       Barrage Vauban – construída segundo planos de Vauban em 1681, com a finalidade de reforçar as fortificações medievais. Os treze arcos da ponte poderiam fechar os portões, para evitar assalto, o que inundou parte da frente e sul da cidade.  No século 19, na década de 60, a barragem foi equipada com um terraço panorâmico.

       Praça Gutenberg - local do centro da vida política e social da cidade. O edifício da Câmara de Comércio e Indústria foi construído em 1585, estilo renascentista, dominado por um telhado com águas furtadas e pergaminhos. No meio da praça consta a estátua de bronze oriunda de Mangucia. Ele viveu em Estrasburgo entre 1434 e 1444, aproximadamente, onde trabalhou sua invenção da impressão. O nome da praça deu-se em 1840 para comemorar o quarto centenário de sua moradia na cidade.  

       Casa Kammerzell – situada ao lado da Oficina de Turismo, próximo à Catedral. A casa pertenceu durante séculos aos mercadores ricos. Do século XV, a planta baixa de pedras, com arcadas, que estavam as barracas. No final do século XVI construíram vigas esculpidas dos andares superiores, por um comerciante de queijos. No século XIX foi proprietário o lojista Philippe Kammerzell.

        Igreja de São Thomas – construída entre os séculos XII e XV. A partir de 1549 tornou-se luterana. No fundo do coro foi construído em meados do século XIII existe a escultura barroca francesa do mausoléu do Marechal da Saxônia.

        Museu da Alsácia – instalado em três casas renascentistas em 1907.  Na fachada existem janelas de sacada, espécie de galeria que chamam na Alsácia de “varanda do alemão”. O Museu Alsaciano é composto de artes e tradições populares que recorda como era a vida da Alsácia essencialmente rural, através de objetos da vida cotidiana: móveis, cerâmica, estamparia, trajes, etc.

      Palácio Rohan – tomando como modelo o plano dos hotéis de Paris, entre pátio e jardim, construído entre 1732 e 1742, para o Príncipe Cardeal e Bispo Armand-Gaston de Rohan-Soubise, filho natural de Luís XIV. Quatro cardeais de Rohan se sucederam no trono episcopal de Estrasburgo entre 1704 e 1789. No começo do século XIX foi residência de Napoleão, estimado pelos alsacianos. Com exceção dos Grandes Apartamentos construídos segundo a mesma ordenação que os de Versalhes, o palácio hospeda o Museu de Artes Decorativas, o Museu de Bellas Artes e o Museu Arqueológico.

         La Cave Historique des Hospices de Strasbourg - a  Alsácia é terra de vinhedos. A adega histórica de Strasbourg tem sua origem a 1395. Porão histórico, com enormes arcos dos séculos XVII-XIX. Os barris são alinhados. O maior armazena 267 hectolitros, um deles é de 1472, no local está o mais antigo cano alto de vinho.
                                               Centro histórico de Strasbourg


                                                 Transporte em Strasbourg