segunda-feira, 15 de julho de 2013

HOLANDA




        Constituição como país: 1648 (independência da 
                                         monarquia espanhola).
        Forma de governo: monarquia
        Sistema de governo: parlamentarismo

          A Holanda é denominada também de Países Baixos devido  possuir cerca de um terço do território abaixo do nível do mar, os outros dois terços formam uma planície, sem elevações. A costa do país é voltada para o Mar do Norte.
    
       A partir do século XIII os holandeses começaram a construir uma complexa infra-estrutura para evitar inundações e ganhar terras do mar. Foram erguidos “diques”, barreiras de contenção de água, ao mesmo tempo foi traçada uma rede de canais para drenagem. As obras possibilitaram secar terras antes cobertas pelo mar. Os terrenos adquiridos do mar chamam-se “pôlderes”.

           No sul do país estão localizados os rios: Reno, Mosa e Escalda. Descarregam na foz grandes quantidades de sedimentos que formam os deltas.

          Sendo o terreno plano, não há barreiras naturais que impeçam a penetração das correntes marítimas, situação que colabora para amenizar a temperatura em todo o território.

A paisagem predominante constitui-se de turfas, tipo de vegetação rasteira. As matas são formadas de outros tipos de vegetação, como o carvalho e a faia.

       Uma das atividades mais desenvolvidas do país é o cultivo de tulipas e outras plantas e flores ornamentais. A tulipa foi introduzida na Europa no século XVI, planta ornamental cultivada na região da Turquia.






As religiões predominantes são: católica e a luterana.

          O país possui depósitos de gás natural, além das reservas de carvão e petróleo. Possui minas de sal e pedras caliças.

   
HISTÓRIA:

          Os povos celtas habitaram a Holanda antes da conquista romana. No século I a.C. o Império Romano estendeu seus domínios até a região. Carlos Magno (768-814) incorporou o território holandês a seu Império. Posteriormente, os netos de Carlos Magno travaram uma luta pelo poder.
           
Em 843, pelo Tratado de Verdun o território foi submetido ao reinado de Lotário.
           
No século X o comércio entrou em crise, ocasionado pelas invasões dos vikings.
           
Um século mais tarde, os condados  passaram a fazer parte do Império Germânico, em 925. Nos séculos seguintes houve a expansão comercial.
           
Em 1428 a região caiu sob domínio dos duques de Borgonha. Os duques intensificaram a produção de manufaturas e o comércio, o que possibilitou a ascensão da burguesia.

      
          O casamento de Maria de Borgonha com o imperador alemão Maximiliano de Habsburgo permitiu que a Holanda fizesse parte de um Estado poderoso. Os territórios passaram a integrar a herança de seu filho Felipe I, que se casou com Joana, a Louca da Espanha.
           
O Calvinismo difundiu-se entre a maior parte da população da Holanda. Esta fé entrou em oposição com a dos monarcas espanhóis, fervorosos defensores do catolicismo. O conflito religioso, as imposições fiscais e a repressão política propiciaram a eclosão dos movimentos pela independência.
           
Em 1648, com a formalização da Paz de Münster, Felipe IV reconheceu a independência da República das Províncias dos Países Baixos.
           
No século XVII, Holanda e Inglaterra protagonizaram diversos conflitos bélicos e diplomáticos pelo domínio das colônias e pelo comércio de ultramar.
           
Em 1814 foi criado o Reino da Holanda.

           
No final do século XVIII os ideais do Iluminismo e os princípios da Revolução Francesa penetraram nos Países Baixos.
           
Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a Holanda se manteve neutra. Seus portos foram bloqueados pelo Reino Unido e pela França.
           
A eclosão da Segunda Guerra Mundial, em 1939, afetou ainda mais o país. Apesar de ter declarado sua neutralidade, a Holanda foi ocupada pelo exército de Hitler em maio de 1940. A rainha Guilhermina I exilou-se na Grã-Bretanha, enquanto os holandeses organizaram uma forte resistência.
           
Em 2002 a Holanda se tornou o primeiro país do mundo a reconhecer a prática da eutanásia, desde que autorizada por paciente e médico. No ano anterior, havia legalizado o casamento entre homossexuais.

ARTE E LITERATURA:      
- As obras de Vincent Van Gogh (1853-1890) foram além do Impressionismo.






- Piet Mondrian (1872-1944) sintetizou a realidade por meio de suas composições de linhas e cores.
- Erasmo de Roterdã (1466-1536), autor de Elogio da loucura, foi crítico da hipocrisia.

- Baruch Spinosa (1632-1677) serviu como fonte de inspiração para poetas como Goethe.

    A República das Sete Províncias dos Países Baixos (Holanda, Zelândia, Utrecht, Fricsia, Groningen, Overijssel e Gelderland) vivenciou durante o século XVII seu período de esplendor cultural conhecido como “Século de Ouro”. Os principais foram:

-  Jan Vermeer (1632-1675)

-  Franz Hals (1582-1666)

-  Rembrant van Rijn (1606-1669)

Algumas cidades do interior da Holanda:

AALSMEER – às margens do lago Westeingerplassen, conhecida como capital mundial das flores.

HAIA - conhecida como “Den Haag”, capital política do país. Vredesplaleis – O Palácio da Paz – onde Rui Barbosa se destacou defendendo a igualdade entre as nações.

ROTTERDAN – situada na foz do Rio Reno, ocupa posição estratégica no mar do Norte como rota comercial.

DELFT – prédios seculares, ruelas preservadas. Na área de Market Place, está a Nieuwe Kerk, com torre gótica de 109 metros.  

ALKMAAR – século X.