quarta-feira, 19 de novembro de 2014

ÉVORA (Portugal)

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          A origem do nome provém de Ebora Liberalitas Julia, em homenagem a Júlio César. Ebora é proveniente do celta antigo ebora/ebura, genitivo plural do vocábulo eburos (teixo, ou pinheiro europeu), nome de uma espécie de árvore, que significa “dos teixos”.

        Cidade fortificada e tombada. Tornou-se Patrimônio  Histórico da Humanidade – Unesco desde 1986. Possui ruelas estreitas, legado da época dos romanos e da Idade Média. 



         Capital do Distrito de Évora, região do Alentejo, possui 12 freguesias. Situado numa planície, numa altitude média de 240 metros. A ponte sobre o rio Tejo proporciona uma vista boa da cidade.

          No século III, por instabilidade do Império, a cidade foi cercada por uma muralha.


 

          Em 1165 ocorreu a tomada de Évora aos mouros, pela ação do cavaleiro Geraldo sem Pavor, responsável pela reconquista cristã.

         A partir do século XIII apoderam-se na cidade vários mosteiros de ordens religiosas nas zonas fora das muralhas, o que contribuiu para a formação de novos centros aglutinadores urbanos.


 

          A arquitetura de Évora possui uma mistura de estilos: mudéjar, manuelino e o renascentista. Nos séculos XVII e XVIII construíram em estilo maneirista. No patrimônio da cidade destacam-se a capela-mor barroca da Sé e altares e painéis de azulejos que cobrem os interiores das igrejas, da Universidade e da Estação Ferroviária.

    

 
          As principais praças: Praça do Giraldo (nome original Praça Grande), Largo das Portas de Moura e Rossio.

          Em 1550 a Universidade de Évora foi fundada pelo Cardeal Infante D. Henrique, da Companhia de Jesus. Em 1759, num golpe, foi extinta a instituição universitária, restaurada cerca de dois séculos depois, na sequência da explusão dos Jesuítas do país, por ordem do Marquês de Pombal.

          No século XIX a cidade passou por transformações. Na Praça do Giraldo, a cadeia e os antigos paços do concelho manuelinos foram demolidos e no lugar construíram o edifício do Banco de Portugal.

         O Convento de São Francisco foi demolido, permaneceu a igreja gótica.  No local do Convento de São Domingos foi erguido o Teatro Garcia de Resende, cerca do ano de 1892. 

         Em passeio a pé pela cidade pode-se conhecer:

Templo romano de Évora, situado na parte mais alta da cidade, foi parte do forum romano. Mais tarde chamado Templo de Diana, monumento com mais de 2000 anos, estilo coríntio. O Templo romano de Évora, provavelmente dedicado ao culto imperial, é o vestígio que sobreviveu, além de ruínas de banhos públicos.

 

Sé Catedral – construída entre os séculos XII e XIV, em estilo gótico, na porta estão esculpidas estátuas dos apóstolos, obra-prima da escultura portuguesa. A capela-mor foi reconstruída em estilo barroco no séc. XVIII.

 

Igreja de São Francisco – a arquitetura e decoração misturam os estilos mudéjar-gótico e manuelino. A nave única é coberta por uma abóboda de pedra.

         Capela dos Ossos – situada na Igreja de São Francisco, construída no séc. XVIII, forrada com ossos humanos. Na entrada encontra-se a frase: “Nós que aqui estamos pelos vossos esperamos”.


 

         Praça Giraldo – sede de uma feira anual desde 1275, foi sede dos paços do concelho  (desde o século XIV) e da cadeia. A partir do século XVI, as feiras e mercados da cidade foram concentrados no Rossio.

         Convento dos Lóios – a igreja e o claustro do convento de estilo gótico-mudéjar e manuelino. Atualmente o convento abriga uma pousada.

         No século XX, ao redor do perímetro da muralha foi construído um anel viário.