Forma de governo: monarquia
Sistema de governo: parlamentarismo
Moeda: coroa sueca
O nome Suécia se origina do norreno Svearike “império, país dos suiões”, antigo povo escandinavo. No século IV, as tribos de suiones e godos que habitavam a Suécia formaram uma federação.
Erik X (1210 a 1216) foi o primeiro rei da Suécia, que já havia iniciado a conquista da Finlândia.
No século XIV, depois de uma efêmera união sueco-norueguesa, aconteceu a união de Dinamarca, Noruega e Suécia (União de Kalmar, 1397).
No século XVI, Gustavo I Vasa (1523 a 1560) dirigiu uma insurreição que obteve a independência da Suécia em 1523. O país aderiu à Reforma luterana e o rei implantou a monarquia hereditária e absolutista. O território se ampliou, e o Báltico se converteu em um “lago sueco”, em virtude de seu domínio sobre Estônia, Livônia, Curlândia e Lituânia.
Com o rei Gustavo Adolfo II (1611 a 1632), a Suécia se tornou uma grande potência. Interveio na Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) e em várias guerras da segunda metade do século XVII, conseguindo se impor sobre Dinamarca e Polônia.
No século XVIII, o país retrocedeu diante do avanço russo e entrou em decadência.
Em 1803, em plena expansão napoleônica, Carlos XIII teve de aceitar uma Constituição baseada no equilíbrio de poderes entre o rei e seu conselho, o Parlamento e os funcionários públicos. Sem descendência, antes de morrer, nomeou como seu sucessor o marechal francês Bernadotte. Este subiu ao trono em 1818, como Carlos XIV e conseguiu a anexação da Noruega, para compensar a Suécia pela perda da Finlândia.
No século XIX, a Suécia manteve política de neutralidade, que permitiu centrar-se em desenvolvimento interno.
Depois da Segunda Guerra Mundial, em que a Suécia manteve a mesma neutralidade de 1914, o país entrou na ONU. Os social-democratas se mantiveram no poder durante 44 anos, com um parêntese entre 1976 e 1982. Nesse período, governou uma coligação de conservadores, contristas e liberais. Em 1982 e 1985, novamente os socialistas se impuseram.
Depois da Segunda Guerra Mundial, em que a Suécia manteve a mesma neutralidade de 1914, o país entrou na ONU. Os social-democratas se mantiveram no poder durante 44 anos, com um parêntese entre 1976 e 1982. Nesse período, governou uma coligação de conservadores, contristas e liberais. Em 1982 e 1985, novamente os socialistas se impuseram.
Em 1986, o primeiro ministro social-democrata Olof Palme foi assassinado. Distinguiu-se por sua política em favor da paz e do desarmamento, sucedido por Ingvar Carlsson, em 1987.
Em 1990, o Parlamento solicitou a integração na Comunidade Econômica Européia, mas sem renunciar a sua neutralidade. Em 1991, o conservador Carl Bildt chegou ao governo e obteve o apoio social-democrata, para aprovar um plano de austeridade econômica.
Em 1995, entrada na União Européia. Em 1996, assumiu o social-democrata Göran Persson, que reconduziu a economia com um plano de redução do gasto público e dos encargos sociais.
Em 1998, nova vitória eleitoral dos social-democratas. O novo governo reafirmou o desejo sueco de não adotar o Euro, bem como sua rejeição de ingressar na OTAN.
Em 1998, nova vitória eleitoral dos social-democratas. O novo governo reafirmou o desejo sueco de não adotar o Euro, bem como sua rejeição de ingressar na OTAN.
Nas eleições de 2002, Persson venceu outra vez com o bloco de esquerda.
Apesar do ingresso na União Européia em 1995, a Suécia optou por não adotar a moeda única. Não integra a Otan. Destaca-se por possuir uma das sociedades mais igualitárias do mundo.
Destacam-se:
Greta Garbo (1905-1990), a Divina, sobreviveu ao cinema mudo e deslumbrou a todos em Ana Karenina.
Ingmar Bergman (1918-2007), cineasta. O filme O sétimo selo, de 1957 é considerado obra-prima. Grande revelação da década de 1940, Bergman, filho de pastor protestante. A angústia, a solidão, a falta de identidade e a vulnerabilidade do ser humano são constante, obsessivas em sua obra, na qual perpassam sentimentos de dualidade, gosto pelo grotesco e amargo sentimento de piedade pela condição humana. Destacam os filmes: Quando as mulheres esperam, Noites de circo, Morangos silvestres, A fonte da donzela, O silêncio, Persona, Quando duas mulheres pecam, a Hora do lobo, Vergonha, Paixão de Ana e outros.
Ingmar Bergman (1918-2007), cineasta. O filme O sétimo selo, de 1957 é considerado obra-prima. Grande revelação da década de 1940, Bergman, filho de pastor protestante. A angústia, a solidão, a falta de identidade e a vulnerabilidade do ser humano são constante, obsessivas em sua obra, na qual perpassam sentimentos de dualidade, gosto pelo grotesco e amargo sentimento de piedade pela condição humana. Destacam os filmes: Quando as mulheres esperam, Noites de circo, Morangos silvestres, A fonte da donzela, O silêncio, Persona, Quando duas mulheres pecam, a Hora do lobo, Vergonha, Paixão de Ana e outros.
Alfred Nobel (1833-1896), inventor do dinamite, deixou sua fortuna para a criação de uma fundação que estabelecesse prêmios anuais (Prêmio Nobel da Paz) de Física, Química, Medicina, Literatura e Paz Mundial.